sábado, 31 de março de 2012

After the War

O post de hoje é como uma linha entre o essencial e o absurdo, começamos falando sobre o esforço individual que leva você a conseguir seus objetivos e vamos até depois da guerra.
Uma coisa que aprendi é que mesmo com todo o esforço do mundo, certas coisas não estão garantidas, sempre dependeremos de fatores incontroláveis como o mercado, a política, e por que não dizer, as pessoas. Mercado a alguns anos quase que se controla sozinho, ou você está no lugar certo, na hora certa, ou você vai sair perdendo. Política que a muito é controlada por um seleto grupo que só se preocupa com o  quanto vão ganhar (a mais) em cada atitude. Pessoas que podem ser sinceras e transparentes, mas normalmente não são.

Mas ainda assim, também aprendi que sem esforço a máxima garantia que você pode esperar é que as coisas nunca mudem, nunca melhorem, não saiam do zero. Tenha cuidado com aquilo que quer, mas se quiser vá atrás, e não tenha medo de dar com a cara na parede ou descobrir que você estava errado, pelo menos você pode dizer que tentou e não deu certo. É mil vezes melhor do que assumir que nunca tentou...

E é aí que chegamos à guerra, normalmente motivada por um absurdo ligado a algo que se quer. Conquistar, assumir, ter poder. Nada além de uma pequena variação disso tudo, foi responsável pela 1ª e 2ª guerras mundiais. E para quê? Se depois da guerra nunca houve vencedores. A Europa destruída e arrasada no início dos anos 1920 fez com que os EUA tivessem que ajudar a reconstruí-la, causando assim um grande investimento na produção americana. Mas com o passar dos anos, a industria americana não diminuiu seu passo, enquanto a Europa se recuperava e começava a andar com as próprias pernas. E onde isso foi parar? Crise de 1929, uma das maiores crises econômicas da história, foi uma crise de superprodução!
E como um dos nossos assuntos principais é a industria automotiva, qualquer um que já tenha feito uma graduação na vida, ou simplesmente estudou história, vai lembrar que todas as montadoras do mundo que existiam em 1940 foram afetadas pela 2ª guerra mundial. Algumas foram alvo de bombardeios, outras se viram obrigadas a produzir para a guerra, outras tiveram suas instalações transformadas em prisões. E mesmo as que não estava inseridas no contexto geográfico tiveram que enfrentar a concentração de esforços e dinheiro totalmente voltada para o confronto. Foram anos em que o mundo praticamente parou. E por que? Se causaram muito mais prejuízos do que qualquer coisa? Aliás, que deixe um comentário para expressar sua opinião, quem enxerga os benefícios destes confrontos.

O fato é que nada garante sucesso na vida, mas sem esforço você tem uma estagnação garantida. E lembre-se, depois da guerra ninguém sai ganhando, sejam as guerras entre nações, ou muitas vezes a "guerra" traçada em casa, com nossos próprios amores. Eu sei que o orgulho é um dos piores pecados desse mundo, mas no fim das contas, não vale a pena.

Mudando radicalmente de assunto, gostaria de dedicar algumas linhas ao Festival Brasileiro de Cerveja que aconteceu em Blumenau entre os dias 21 e 24 de março. Para você que acha que um festival de cerveja é parecido com uma Oktoberfest, eu sinto muito, mas você está totalmente enganado. Numa Oktoberfest você encontra gente bêbada e molecada querendo fazer bagunça, enquanto num festival de cerveja você encontra pessoas cansadas de tomar Skol, que estão atrás de novos sabores, novas culturas, um novo jeito de apreciar esta bebida que vai do simples ao, no mínimo, inovador.

Ainda assim não irei exagerar muito nos comentários, apenas citar que num festival desses você encontra produtores artesanais, de diversas cidades e estilos, você toma a cerveja do Pink Floyd e do AC/DC, você bebe cerveja de 9,4% de graduação alcoólica, cerveja com essência de baunilha, cerveja de menta, de rapadura, de cacau. Enfim, um lugar para se divertir e beber cervejas que fazem com que você descubra que há uma infinidade de sabores além da sua própria imaginação.
E para fechar os comentários da cerveja, preciso dar os parabéns à Cervejaria Escola Bodebrown pela sua cerveja do amor (cerveja de amora) e para a Cervejaria Morada (chopp oficial do restaurante Madero) pela sua cerveja de mel. Além, é claro, da minha menção à F#%*ing Beer, a melhor cerveja artesanal de Curitiba!

Bom, espero que tenham gostado de mais este conjunto de opiniões, talvez hoje tenhamos deixado para trás a parte de dicas sobre finanças pessoais, mas demos dicas de boas cervejas, relembramos que a sua vida é você quem faz, que não vale a pena esperar nada de ninguém. Não falamos sobre carros, mas mencionamos sua indústria.

E, agora sim, fechando o post, a música tema desta reflexão:
Esse post começou numa manhã dessas, quando a caminho do trabalho eu escutava Gary Moore, lendário guitarrista do Thin Lizzy, e prestei mais atenção a esta música do que tinha feito até então. Espero que tenham curtido, abraços galera!

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