Nada como começar um novo ano falando sobre sonhos e planos, e é nesse espírito que o Rápidas inaugura uma nova categoria do Guia Automotivo que tem sido o foco das postagens mais recentes. Além dos conhecidos Guia do Usado e Guia do Antigo, a novidade para 2017 é o Guia dos Sonhos, o mesmo padrão de texto, falando sobre automóveis ou marcas que estão povoam nosso imaginário há tempos, mas que nem sempre são tão acessíveis ao bolso comum. E para começar, um belo clássico americano, o Ford Mustang.
Minha história de admiração ao Mustang começa desde quando eu era criança, é lógico, todo bom fã de automóveis sabe da importância do modelo. Como eu não sou tão velho, o primeiro que conheci foi nas versões 1994, as primeiras levas de importação oficial, mas logo depois (naquele tempo não havia internet em todas as casas) em filmes e seriados eu já conheci as primeiras versões do Pony Car, dos anos 1960 e 1970. Particularmente o meu preferido da fase clássica é o de 1965.
Ele foi lançado nos EUA como uma alternativa aos grandes Muscle Car, era um esportivo compacto para a época, dotado de boa potência e muita agilidade. São da primeira fase ícones como o Mach I e o inesquecível Eleanor, clássico Shelby eternizado com o apelido feminino graças ao "seu papel" em 60 segundos, filme de 2000. Fato interessante, um modelo Eleanor avaliado em cerca de 2 milhões de reais foi vítima de um acidente ano passado aqui em Curitiba, a história ficou famosa na internet.
Há alguns anos eu conheci um evento anual realizado aqui na cidade, que celebra a cultura do modelo, o Mustang Meeting é realizado normalmente na concessionária Ford Metropolitana e reúne dezenas de modelos dignos de exposição. Foi de tanto "babar" nesses carros que eu penso hoje, que se fosse comprar um supercarro, provavelmente minha primeira opção seria o Mustang. Hoje posso até dizer que tive a fantástica experiência de pilotar um! Foi um GT V8 da coleção da Dream Car, empresa especializada em vender "voltinhas" com super máquinas.
Tentar resumir a história de um clássico com poucas palavras é difícil, mas no Brasil os modelos mais conhecidos são os da geração de 1964 a 1973, e de 1994 em diante, com uma grande ênfase para a reestilização de 2005, que tornou o Mustang próximo da super máquina que ele é hoje. Mas entre 1974 e 1993 há uma infinidade de simpáticos modelos que são dignos do seu status. Outra curiosidade, apesar de nos filmes ele ser fã de autos japoneses, Paul Walker, o Brian de Velozes e Furiosos era um grande colecionador de Mustangs, com muitos modelos da década de 1980.
Aqui no Brasil é mais fácil ver nas ruas os modelos mais novos, principalmente de 2010 em diante, com algum esforço se notam muitos modelos da década de 1990 e alguns raros dos anos 1960. Não há como generalizar um mercado para esses carros, todos podem valer muito dinheiro, dependendo de quem quer vender e quem está disposto a comprar. Um novo certamente está custando mais de R$ 200 mil. Mas se formos analisar a relação custo x diversão, é bem mais barato que uma Ferrari.
Para não finalizar sem falar de valores, em uma rápida busca identifiquei algumas "oportunidades" para quem realmente se interessou. Há um modelo 1965 personalizado à venda por R$ 140 mil em uma loja especializada em antigos. Outro modelo é um 1995 branco conversível por R$ 85 mil e umas boas opções dos mais novos, em torno de R$ 170 mil em modelos como um 2012. Eu sei que as plataformas estão mudando, mas meu conjunto de palavras e fotos leva em média 3 minutos para ser lido e pode ser uma opção de reflexão para os apaixonados por carros!
O da primeira foto é 1966, na segunda dois 1972 e na terceira repetem essas gerações e mais um pós-2005. Fiquem atentos às datas do próximo Mustang Meeting na Metropolitana para ver muito mais!
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