O modelo de hoje é um automóvel extremamente discreto, de uma categoria que fez um razoável sucesso no início dos anos 2000, mas que hoje em dia já não é mais tão valorizada. A marca é uma das grandes japonesas, mas não pode-se dizer que ela é um sucesso no Brasil. O que sabemos é que este modelo em questão, agrada em cheio seus consumidores e é famoso pela motorização confiável, alto nível de equipamentos e conforto para seus ocupantes. Ele é o Nissan Livina!
Vou fazer um paralelo que poucos entenderão, mas mesmo assim vai lá, eu acho o Livina a cara do Sportage 1997 (inclusive pela presença de versão Grand), não que os carros tenham algo assim tão em comum, mas é pela harmonia do desenho, por ser uma minivan (àquele era um suv) mas com cara de automóvel pequeno. São práticos para o dia a dia, fáceis de estacionar, ótima visibilidade, mas oferecem um grande conforto em viagens e um espaço interno generoso.
Este simpático Nissan foi lançado em 2009 como modelo 2010, disponível nas versões S e SL, com motorização 1.6 e 1.8. Após alguns meses foi lançada a versão X-Gear, na levada dos aventureiros urbanos. No fim das contas eram uns apliques externos, mas de bom gosto, que dão um ar de personalização de fábrica mesmo. Em 2010, como modelo 2011, a Nissan apresentou a Grand Livina, que difere da primeira pelo tamanho na janela traseira e pelos 7 lugares.
As dicas primordiais para a caça à um bom Livina é atenção à revisões e ficar de olho na quilometragem. As versões dos primeiros anos são bem comuns de se encontrar beirando ou até um pouco acima dos 100 mil km, já que são bons automóveis para viagens, essa característica é comum. É bom ficar atento às de km muito baixa, pois isso pode caracterizar adulteração pela loja. O mais comum é encontra-la em versões automáticas, mas as manuais não chegam a sofrer desvalorização acentuada por causa disso.
Como toda a família Nissan, esses automóveis nunca foram top de vendas, eles são mais uma opção alternativa de conforto e exclusividade, para quem precisa de um bom carro para a família, mas não simpatiza com Meriva, Idea, e outros mais comuns. Talvez a Livina só seja mais comum do que o Tiida sedan, versão do hatch homônimo que é tão rara quanto a mesma configuração para o Peugeot 307. Mas as semelhanças com os franceses da PSA param por aí, visto que Nissan é uma marca confiável.
Mas já que estamos falando de França, o que nem todos sabem é que essas Livina foram fabricadas aqui no Brasil, na mesma fábrica da Renault em São José dos Pinhais. Sim, pois a Renault - Nissan é uma aliança já conhecida do mundo automotivo. Tanto que há planos de que a nova geração da Pick-Up Frontier acabe derivando uma Pick-Up Renault para entrar nesse mercado. E uma coisa que nem eu havia reparado, a Livina não consta mais nos catálogos da Nissan, pois ela deixou de ser fabricada em 2014. Foram 5 anos e não muitas unidades, portanto, a caça pode ser grande.
Enfim chegamos aos preços, e como é um automóvel de curta duração no mercado, ficou bem simples de pesquisar. Entre 2009/10 e 2014, tirando alguns pontos fora da curva, elas custam entre R$ 25 a R$ 40 mil reais. Ficando as mais baratas as versões S 1.6 e as mais caras as X-Gear ou Grand 1.8. Algumas opções são bem recheadas, com banco de couro e sensores de estacionamento. Só o que sei é que ouvi falar muito bem e considero esta uma excelente opção entre carros para família, nessa faixa de preço.
Nas versões S 2010, Grand 2014 e X-Gear 2012, para vocês! Aquele abraço!
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