sábado, 16 de novembro de 2013

A Economia, do que guarda ao que gasta demais...

Já pensou se todas as pessoas fossem iguais em suas relações econômicas? Sim, se todos juntassem dinheiro para fazer suas compras à vista. Se ninguém gastasse nada além do que ganha. Não comprassem besteiras ou torrassem um dinheiro a mais de vez em quando. E se ninguém tivesse problemas financeiros? Por mais que eu lute para ajudar a quem me pede, a verdade é que se chegássemos a tal estágio a economia pararia. Os bancos perderiam sua principal finalidade e eu ficaria sem emprego.


A verdade é que ninguém está errado, a economia precisa de todos os agentes para sobreviver. Precisa dos empreendedores, que criam negócios inovadores, mesmo sem saber se dará certo. Precisa dos bancos que dão crédito aos seus sonhos, mesmo que tenham que cobrar mais caro conforme a maluquice. Precisa dos consumistas, que no seu jeito impulsivo de comprar, também impulsiona países a sair de uma crise. E também precisa dos poupadores, pois sem eles os bancos não teriam o que emprestar. Parece injusto pensar que o banco só pega o dinheiro de uns e passa a outros, mas para os primeiros paga um jurinho ridículo, enquanto que dos últimos cobra um absurdo? Infelizmente é o que acontece em alguns casos. Mas a vida que escolhi como profissional me fez ver que há muito mais por trás de um banco do que apenas um mediador de recursos.

Foi estudando Joseph Schumpeter que eu escrevi um texto de 70 páginas sobre a evolução das técnicas de produção de automóveis. Sim, esse assunto me interessa mesmo. E foi nos manuscritos sobre capitalismo e socialismo do início do século XX que eu percebi que para que haja a evolução dos métodos de se conduzir uma economia, algumas premissas precisavam morrer ao longo dos tempos. A ideia da destruição criadora me fez enxergar que certos costumes, assim como alguns pensamentos, precisam ir embora para dar lugar ao novo. Formas diferentes, novas e evoluídas de ver um mundo que antes achávamos que não ia mudar.

Ser contra certas modalidades de financiamento não é ser radical e jogar na cara de ninguém que algo é certo ou errado. É só a minha forte de ver uma sociedade. Talvez exista uma admiração implícita por todos aqueles que têm coragem de assumir uma dívida, bater no peito e dizer eu pago. E se não pagar, para isso existem os refinanciamentos, os acordos, as renegociações. Na verdade o mercado todo já se preparou para as pequenas crises financeiras pessoais que qualquer um passa no dia a dia.

Juntar dinheiro, pesquisar, pensar duas vezes, deixar pra depois. Tudo isso só é válido quando se tem muita força de vontade, pois o mercado joga na sua cara a cada momento o que você está perdendo. Veja só, por apenas 599 reais ao mês, você larga sua lata velha pra trás e sai por aí guiando um Ônix, ou até mesmo o topo top do momento, um HB20. E pensar que algumas vezes eu falei mal da Hyundai, mas hoje ela é quase uma referência se compararmos às chinesas que invadiram nosso mundo.


Mas qual carro é realmente o melhor? Com tantas opções, com fazer a escolha certa? Bom, meus anos de prática no mercado de automóveis me trouxe certa propriedade para dizer ao menos uma coisa. Quais são os dois carros definitivos para quem precisa e ainda não tem um? Se você está disposto a começar do zero, mas quer um carro que seja um companheiro para qualquer situação, você precisa de um Fusca. Mas se você é um pouco mais evoluído e quer algo um pouco mais confortável e igualmente disposto, seu carro é o Uno. Qualquer coisa fora disso é mera frescura, é mercado, é status, é imagem, ou alguma necessidade específica, como por exemplo espaço para o trabalho. Mas tudo isso deve ser analisado separadamente.

É como bandas de rock, cada um tem a sua preferência, cada um têm aquela que considera a melhor banda de todos os tempos. Até eu mesmo tenho, o Metallica, assim como a minha esposa considera o Iron Maiden. Mas eu acho que todo roqueiro que se preze, por mais tradicionalista que seja e tente atribuir o título de maior de todas para Beatles ou Rolling Stones, ainda assim, roqueiro de verdade sabe que não há, não houve e nem haverá uma banda maior do que o Led Zeppelin na história do rock. E sim, isso pode também ser só a minha opinião. Você não é obrigado a aceita-la e nem rasgar suas camisas do Guns N' Roses.

Engraçado como Economia, Carros e Rock N' Roll fazem uma mistura e tanto. O post campeão de acessos do blog é justamente uma mistura e tanto desses temas. O post se chama "Para que serve o dinheiro?", uma das fotos é de um Monza que eu tive, um 1992 rebaixado, e a parte de música é uma lista das 10 maiores bandas de rock segundo minha própria ideia e mais um vídeo de uma das maiores músicas da história, Stairway to Heaven. Caso eu tenha despertado o interesse, clique aqui.

Mas voltando e já me encaminhando para o fim do post dessa semana. A conclusão que chego é que a economia é formada por todos os fatores, do rabugento que não gasta nada até o cara que usa o maldito limite do cheque especial achando que o banco lhe deu aquele dinheiro porque ele é um cara legal. E não importa qual é a minha opinião, e deixando bem claro, quando eu a divulgo é pensando no bem do próximo. Mas às vezes esse próximo é justamente o agente oposto. A vida é assim e sempre será, não podemos convencer o mundo.


O que eu quero que fique claro é que quando o assunto é do meu interesse eu defendo meu ponto de vista sim. Seja na economia pessoal, nos carros velhos ou na música boa. O que seria das pessoas se não fosse sua personalidade? Bom, eu tenho a minha e levo isso muito a sério.

No ensaio da semana, aquele que vêm conquistando dia apos dia mais espaço no meu ranking pessoal, um autêntico Voyage GL AP 1.6 1988. Os demais são somente para relembrar, a belíssima Weekend. E o primeiro Fusca, a gente nunca esquece.

E antes do vídeo eu só gostaria de comentar que essa música é extremamente especial para os verdadeiros fãs de rock n' roll, se você não gosta ou não conhece, eu sugiro rever seus conceitos de admirados do nosso estilo musical.


É isso aí galera, muito obrigado para quem acompanha! Abraços!

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