Bom, não preciso ficar falando por aí, mas a maioria dos amigos sabe porque estamos passando o feriado em casa, é sim por uma ótima causa e não estamos nem um pouco abalados por isso. Aliás, a muito que o tal do carnaval já deixou de ser, pelo menos na minha vida, o que ainda é para muitas pessoas. Essa história de festa da carne, do pecado, é só uma grande desculpa para fazer besteiras achando que se todos estiverem no mesmo barco não tem problema. Nada contra quem ainda aproveita das maneiras comuns. Mas aquele que usa a inteligencia até mesmo quando está de folga pode ganhar muito com isso.
E para dar sequência ao post da semana anterior, e não tem problema se você não tiver lido, vamos falar sobre o plano de investimento e onde se pode chegar com ele.
Depois de planilhar tudo, saber quais são seus custos fixos, seus custos variáveis, suas dívidas e seus gastos, você chega ao ponto em que sabe o quanto lhe sobra, em média, para investir. E é aqui que começa o ponto das tomadas de decisão sobre onde investir. Apesar de hoje em dia não haver praticamente nenhuma modalidade em renda fixa que supere em muito a inflação, é importante saber que antes de investir não podemos esquecer o conceito base disso tudo, que é o de ser um poupador.
Poupador é a pessoa que se preocupa com o seu futuro, que pensa em seus gastos de longo prazo, que sabe que cedo ou tarde ela terá de pagar um ipva, iptu, seguros ou até mesmo material escolar. Ser poupador é abrir mão do parcelamento, do empréstimo, do financiamento, porque você conseguiu juntar ao longo do ano o dinheiro necessário para arcar esses gastos extras. Como este é o primeiro passo, pagar impostos e gastos de início de ano, a vida de um poupador não pára por aí. A segunda meta deve ser a constituição de uma reserva sólida e sempre disponível para as situações de emergência. Por emergência entenda qualquer coisa que estoure seu orçamento mensal. Para não recorrer a um empréstimo, o poupador deve sempre ter uma reserva que possibilite a fácil honra de qualquer imprevisto.
Passados os passos 1 e 2, a vida do poupador torna-se um pouco mais emocionante, pois é a hora de planejar a diversão e/ou o bem estar. Um poupador de fase 3 já pensa em viagens realmente proveitosas, daquelas em que você sai de casa com tudo pago e pode gastar sem dó enquanto conhece novos lugares e aproveita de verdade. Na fase 3 também se permite trocar de carro sem endividar-se ou, o que é mais legal, compra seu segundo carro à vista! Essa fase também é a responsável pelo pontapé inicial no que agora sim podemos chamar de investimentos.
Somente quem paga seus imposto em dia, quem tem sua reserva, e quem curte a vida sem se endividar, pode tornar-se um investidor de verdade. Investir é o momento em que você procura mais do que a manutenção do seu patrimônio. Investir é fazer o dinheiro trabalhar um pouco por você. E aí que o leque se abre de forma assustadora mais motivante. Desde um, hoje em dia não tão atrativo, CDB, até os primeiros passos numa bolsa de valores, é nessa hora que você sabe que pode mais. Como eu já disse várias vezes, o dinheiro que vai para a Bolsa é a sobra da sobra. E não importa se estamos falando de 500 reais ou 50 mil. É dinheiro que não faria falta se você não o tivesse. Em minha planilha de controle de investimentos eu costumo classificar como líquido o valor em renda fixa, cdbs e poupança e classifico como bloqueado os valores em bolsa e previdência. Mas a grande sacada aqui é que eu acompanho diariamente e altero o valor de bolsa para o valor do dia. Para nunca comparar com o quanto eu investi inicialmente, pois na bolsa o dinheiro que você têm é o que ele vale naquela hora, é exatamente como comprar um carro e tentar vendê-lo depois.
A diferença entre comprar e vender carros é que na bolsa o valor do "carro" pode subir e é mais fácil de negociar. Porém, na bolsa você não poderá colocar rodas de liga leve, som e sair por aí curtindo a sua ação. Lógico que você também não precisa abastecer ou cuidar da manutenção dos papéis que você tem, só precisa acompanhar seu desempenho e até ganhar uns dividendos de vez em quando. Já com o carro você pode viajar, trabalhar, ir ao mercado sem precisar de um taxi. Enfim, dá pra comparar sim a compra de ações com a compra de um carro, assim como dá pra comparar com guardar o dinheiro na poupança. O risco é companheiro fiel da diversão. Na poupança não se diverte e você vai ter um rendimento positivo, na bolsa você pode se divertir mas pode perder dinheiro também, e com o carro você certamente vai se divertir na mesma proporção em que estiver perdendo. É para se pensar. Minha dica é tenha os três! Tenha a reserva, tenha a possibilidade de ganhar mais e aproveite a sua vida!
E falando em carros, o ensaio de hoje apresenta três opções de preço e custo bem diferentes entre si, mas que são capazes de divertir independente de quanto você pode gastar. Começando de cima, Audi TT de primeira geração, facilmente encontrado por menos de 90 mil; Golf, essa foto é legal, pois mostra as cinco primeiras gerações do modelo europeu, um GTi 2005 se encontra tranquilo na casa dos 30 mil; e por fim, é claro, meu Fusca, um dos melhores carros do universo, diversão garantida por menos de 10 mil reais.
E para o vídeo da semana, como é carnaval, nada melhor do que uma música para pular! No melhor estilo do Rápidas! Clica aí que vale a pena.
É isso galera, espero que tenham gostado do post de feriado. Abraços e muito obrigado!
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