terça-feira, 29 de outubro de 2024

Coleção de Flagras - Parte 1

E não é que depois te tantos anos, alguns com posts de sucesso, outros nem tanto. Algumas fases bem relevantes, outras só para meros registros, o Rápidas encontra nova inspiração e vamos ver no que vai dar!

A ideia aqui é subir para o Blog um conjunto de imagens de Flagras automotivos, carros exóticos, raros, ou simplesmente fotos legais demais para deixar numa galeria onde ninguém possa ver! A maioria dessas fotos já foi postada no Instagram, na minha página que se chama @cars_flagras ... segue lá que vale a pena! Mas o fato é que as imagens do Insta não aparecem no Google Imagens, então por isso vou fazer uma série para trazer alguns cliques para cá e deixar disponível para o mundo ver meus humildes cliques por aí!

E sem enrolações, vamos lá para a sequência de hoje!


Começando com um Hot Rod Chevrolet de 1933! Esses carros foram exaustivamente modificados nos anos 50 e 60 com foco em performance. O mundo das exposições e do tuning estava bem longe de existir!


Dodge Dart 1979! Esse modelo se diferencia dos demais da linha Dodge dos anos 70 por trazer essa frente mais vincada. Nesse ano também tivemos um alinhamento no desenho do Le Baron e do Magnum.


Fusca 1970! O pára-choque com molduras e os faróis mais fundos no paralama são algumas das particularidades que ajudam a diferenciar os modelos pré e pós anos 70. Aqui destaque ainda para a pintura saia e blusa.

Agora um raríssimo Toyota Corolla Wagon 1994! Essa é a primeira geração do Corolla vendido no Brasil, ele veio com a abertura das importações de 1990. O sedan dessa geração não é muito comum, agora a Wagon é absurdamente rara de se ver.


E que tal esse Golf Cabriolet 1997! O Hatch da Volkswagen é o terceiro carro mais vendido do mundo (aliás o Corolla acima é o carro mais vendido do planeta), mas aqui no Brasil ele chegou no miolo dos anos 90. E junto vieram 38, isso mesmo, 38 unidades do conversível. E essa é uma delas!


Ford Taurus SW 1994! Aqui mais um exemplo de carro que na sua versão sedan não é comum, mas muita gente vê, agora na perua é absurdamente rara. A Wagon do Taurus segue aquele padrão bem americano de ser, e veio importada em algumas unidades nos anos 90.


Representando os Fiat, os esportivos e os nacionais, Fiat Tempra Turbo 2 portas 1994! Um ícone do seu tempo, um dos carros mais modernos dos anos 90, e também um dos mais belos.


Partindo para importados bem exóticos, temos a maravilhosa Dodge Durango de primeira geração. Aqui estamos falando da versão fechada da nossa nacionalizada Dodge Dakota, que era fabricada em Campo Largo - PR. Essa aí talvez nem tenha vindo oficialmente ao país, pode ser que tenha pertencido a alguma embaixada.


Daihatsu Feroza! Jipe japonês, essa marca pertence à Toyota e foi oferecida no Brasil como opções mais em conta no boom dos importados dos anos 90. Hoje em dia é um Jipinho cult e tem uma base sólida de fãs!


E para fechar de forma mais irreverente, que tal esse Ford Ka 2007 numa simpática plotagem cor de rosa com faixas pretas no capô? Eu não sou do tipo que tece críticas à toa por aí, eu prefiro respeitar e compreender a personalidade de cada um.


Encerrando a parte 1 dessa série, um não tão raro, mas longe de ser comum, Peugeot 206 CC plotado de preto fosco. Por muito tempo esse foi considerado o conversível mais acessível do mercado de usados, pois trazia consigo a "fama de ruim" que acompanha todo o Peugeot, o que dava uma quebrada nos preços desse belíssimo Cabrio.

E por hoje é isso aí. E além do @Cars_Flagras no Instagram, você ainda encontra mais conteúdo automotivo no TikTok, através do @EuCurtoCarroVelho, e lá o formato é diferente, você acompanha temas relacionados ao mundo automotivo em vídeos curtos sem enrolação, falando o básico, mas que é muitas vezes o que você precisa para começar a refletir. Valeu galera, um abraço e bora!






sexta-feira, 7 de junho de 2024

A Crise dentro das Crises

É galera, esse não é um post como os outros. Tem muita coisa acontecendo, que seria até injusto com a posteridade se eu apenas me limitasse a falar sobre o hoje. O que podemos dizer é que há algo de estranho, de errado, mas que a vida não acontece só no tempo e do jeito que você quer, ela é um trem desgovernado que horas você ta dentro, horas você só vê de longe...

 

Tiveram outras, eu sei, mas na minha mente quando falo de crises me vem três principais à mente. Talvez pelos livros de história, talvez pela minha formação em Economia, duas delas por vivência mesmo, mas ainda assim atreladas as minhas escolhas acadêmicas. Crise de 1929, eu não estava lá, mas sabemos o quanto ela mudou paradigmas para a economia.

Gostaria de deixar de lado dois período sombrios, as duas guerras mundiais, pois elas também foram divisor de águas na humanidade, mas por eventos extraordinários que mereciam seus próprios textos. Textos... pois é, acho que eu to bem atrasado, mas fica o registro de que eu já pensei. Talvez algo relacionado ao meu tema do coração, que todos sabem qual é, mas agora ainda não.

Enfim, as duas outras crises a que me refiro são a Crise de 2008, aquela da marolinha, mas que na verdade foi um pouco mais grave e de um jeito ou de outro colhemos reflexos dela até hoje. A diferença dela para a última é que pessoas tiraram a própria vida em desespero pelo que o futuro lhes reservava, enquanto que a última tirou vidas de quem não teve a chance de conhecer o seu futuro.

 

Acho que ficou claro que a última crise a que me refiro é o que conhecemos como Pandemia. O ano de 2020 quebrou muita gente. Seus planos, seus sonhos, suas lutas, fomos realmente encarcerados num mundo paralelo que expôs as desigualdades e fragilidades em um modo diferente. Não estávamos falando da economia de um país, de um setor do mercado financeiro, mas sim da própria vida em risco.

Mas não seria eu escrevendo se não levasse isso mais além. Você vive crises no seu dia a dia, e ainda digo mais, avalie esses primeiros meses de 2024 e veja se está tudo bem? Eu espero que sim, mas o que sei por experiência é que para muita gente não está. Tem algo diferente e eu não sei dizer bem o que é. Ou talvez seja só algo na minha cabeça, mas infelizmente penso que não.

E quando estamos enfrentando um momento difícil temos muito para onde correr, uma das principais ferramentas é achar culpados e jogar nosso ódio contra eles. Pois bem, essa alternativa já deixei de usar há pelo menos uns 5 ou 6 anos. Se estou melhor com isso? Com certeza, só que quem não aponta a faca é alvo das ameaças e calúnias dos outros. Se estou bem com isso? Não, e não mesmo!

 

Você também deve ter algo a contar. Eu ainda acredito que as poucas pessoas que lerão isso o farão porque eu mesmo as enviarei o link e pedirei que leiam, e acho que não há nada de errado nisso. A maioria delas já sabe mesmo a maioria do que está errado, aquilo que eu disse que não entraria em detalhes, pois será injusto com a posteridade. Para quando o furacão tiver passado.

A crise dentro das crises é basicamente quando algo ou alguém consegue piorar o que já está ruim. E muitas vezes o faz por egoísmo, falta de caráter, excesso de arrogância, ou algumas vezes por burrice mesmo. Um coisa que aprendi com a idade é que só posso controlar aquilo pelo que me torno responsável. Você nunca será capaz de controlar o outro, não importa o poder que você acha que tem.

Cada ser humano reage à sua própria forma diante dos problemas. Alguns não acreditam em energia, acreditam em ação. Outros observam e são obrigados a lidar com as consequências dessas ações, como se tivessem algum tipo de culpa, mas que quando as cartas são postas à mesa percebemos que fomos só enganados por blefes atuados com maestria por quem é especialista nisso.

 

Quero deixar claro que não sei qual é o melhor caminho a seguir, mas não importa onde isso irá me levar, eu vou tomar minhas decisões baseadas naquilo que faço de melhor, que é entender o quanto do problema eu realmente posso atuar para o bem, pois para o mal já há todo um arsenal de decisões mal tomadas cobrando o seu preço.

E sim, como sou eu, fica o convite para conhecer o histórico vasto do Rápidas. E ainda sobre o de hoje, as imagens que sempre tem um significado, aquela tabela temporária que explica tudo! Desde o Rio Amazonas visto de cima, o lago artificial que cerca a magia de uma tal de Disney Word, o monumento dedicado à Juscelino Kubtischeck em contraste com uma cachoeira em Prudentópolis no interior do PR, e do Paraná mesmo um morro em Irati ao lado de outro, um pouco mais ao sul, em Gramado-RS, e pra fechar com o sol, a esperança de dias melhores, com dois dos meus preferidos, a Bahia e a Santa Catarina. Porque não importa quantas crises existam dentro das crises, vamos enfrenta-las dando o nosso melhor...