Maior do que a crise econômica é a crise política que o Brasil enfrenta. Chegamos num ponto onde praticamente tudo está errado. Não existe mais o petista ou o tucano. Lá em Brasilia a câmara usa de manobras sujas e que desrespeitam qualquer sentido de noção, para aprovar o que quiserem, e aprovam porque estão agindo em de acordo com os interesses de grandes grupos empresariais que os patrocinam. Aqui no Paraná, o governo deita e rola em cima da greve dos professores, talvez até porque ninguém do lado que lhes interessa da sociedade está tendo tanto impacto, porque seus filhos não dependem do serviço público. A população sai às ruas e os governantes estão rindo da nossa cara!
Ainda sobre a economia e a política, qualquer espirro é desculpa para alguns parlamentares abrirem uma CPI. O escândalo do HSBC, CPI. O escândalo da Fifa, CPI. Daqui a pouco vão abrir uma CPI para investigar o pouso forçado do avião da Angélica. E falando em HSBC, só um paralelo, banco que comprou o Bamerindus em 1997, ignorou seu ganha pão (operações de crédito rural), tentou ser banco dos ricos, no meio do caminho comprou a Losango pra dar crédito para povão, voltou a pensar só nos ricos, teve um presidente que descaradamente pulou para o Santander do dia pra noite; e agora está deixando seus funcionários de cabelo em pé, porque não se sabe se foi o próprio Santander que os comprou ou para onde vai esse barco furado.
Mas apesar dos pesares de algumas empresas, banco continua sendo a atividade mais lucrativa do mercado. Quer dizer, ser dono de banco, porque trabalhar em um tem suas ressalvas. Trabalha-se no nível do que se ganha. Para alguns o salário não é justo, para outros o trabalho é demais, eu digo que quando se está fazendo algo dentro do aceitável, recebe-se algo bem aceitável. Mas para quem quer ganhar muito sem fazer nada, talvez não seja o emprego ideal.
Atendendo aos anseios de uma opinião sobre a situação econômica do país (de novo), aí vai o que acredito ser o nosso problema. O Brasil hoje enfrenta um momento de desequilíbrio econômico. Setores como a construção civil e o mercado de automóveis sofrem com a desaceleração do crédito e aumento dos juros. O nível de desemprego tem tendência de piorar, em virtude da desconfiança em relação ao futuro do país. A crise política citada antes só faz piorar o ímpeto investidor dos empresários, muitos deles preferem agir a favor da corrupção do que a favor da população para garantir seus ganhos, e isso é um fato. Por outro lado, setores como o mercado bancário continuam a todo o vapor, com empresas como Itaú, Bradesco e Santander admitindo ter dinheiro de sobra para comprar o HSBC, por exemplo.
O que se faz com "pouco" dinheiro? Nas discussões da vida econômica eu ouço bobeiras do tipo "R$ 50.000 reais não me ajudam em nada!". E nessa hora eu peço que as pessoas abram os olhos para a vida real. Com 50 mil se pode fazer muito mais do que se imagina quando se tem o pé no chão. Só uma coisa é, de fato, a mais idiota a se fazer, comprar um carro de 50 mil. No mais, esses 50 mil viram 60 mil em dois anos se muito bem aplicados. Se você quiser se arriscar no mercado de autos usados, 50 viram 60 em menos de um ano. E por aí vai. Mais vale 50 na mão do que 150 num sonho distante. Prefiro trabalhar muito para conseguir 50 do que ficar jogando dinheiro fora na loteria, no financiamento, no cartão, no consórcio, na parcelinha, esperando que um dia eu ganhe algo sem esforço.
Tenha objetivos! Tenha muita força de vontade! Esteja atento às oportunidades e não caia nas armadilhas do consumo!
No ensaio, nada além de ótimas imagens de clássicos e no vídeo, aquele que eu considero o melhor artista quando o assunto é cover e versões. Um pouco de Emmerson Nogueira para vocês!
Muito Obrigado!
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