Eu sei que deveria ter chamado de ambição, mas infelizmente a palavra ganância gera mais resultados e interessados, então... O post de hoje fala sobre algo que muitos julgam necessário, outros exageram e outros nem mesmo querem saber. O assunto é ganância sim, é ambição também, e o quanto vale tudo isso.
Observando os papos, seja dos colegas de trabalho, de alguns amigos, de pessoas que eu mal conheço, percebi que em muitos casos o tom da conversa é dinheiro. E não só o dinheiro que possuem, mas o dinheiro que precisam possuir no curto espaço de tempo que eles chamam de "pra já". São muitas pessoas, algumas delas que gozam de razoável padrão de vida, expressando sua insatisfação com o mesmo padrão. Sim, eu ouvi um colega de trabalho dizendo que precisava ganhar mais com urgência porque tinha que comprar uma cobertura e trocar de carro, aliás o carro em questão é uma Kia Sportage, e não das velhas.
Pois bem, a questão é, até que ponto nós conseguimos reclamar, reclamar e reclamar, sem dar valor ao tudo que temos? Por que é tão difícil nos comparar a quem tem menos do que nós e tão fácil nos espelhar àqueles que estão "acima"?
Uma colega indagou porque eu não tenho vontade de prestar aquele tal concurso que paga muito para o qual todos estão estudando, ou porque eu não me inscrevia naquela oportunidade de trainee para outra cidade que paga muito bem. A resposta é simples e objetiva, porque eu não estou insatisfeito com o todo, não estou insatisfeito com o que faço ou com o que ganho hoje. Mas você não quer crescer? Sim eu quero! Mas com sabedoria, consciência, e aqui a palavra mágica, sustentabilidade. De que adianta eu passar num processo para outra cidade se com isso arriscaria meu bem maior? A minha família! Fale o que quiser, mas uma mudança não se faz da noite para o dia, precisa tempo, e tempo hoje é o que eu mais preciso para uma coisa. Estar junto do meu filho.
Ok, teoricamente eu tenho um motivo e alguns podem até me entender, mas certamente muitos vão justificar que ganhar mais, conseguir um cargo alto, mudar de vida, etc, que isso tudo compensa alguns sacrifícios. Mas será mesmo? Acho que é hora de um momento de reflexão. De que adiantam esses cifrões a mais na conta se você não estará junto de quem ama para gasta-los. E digo mais, será que a felicidade está mesmo aliada a esse montante monetário?
É lógico que eu conheço muitas pessoas ditas ricas que são "felizes", que não se preocupam se o valor da escola do filho pesa no orçamento e nem precisam decidir se reformam a casa ou trocam de carro, pois há dinheiro para os dois. Mas essa felicidade pode muitas vezes ser uma felicidade material, uma felicidade aparente, uma felicidade frágil de mais, do tipo sem dinheiro sem sorriso.
Não estou dizendo que o certo é abandonar tudo, fazer voto de pobreza e receber de volta a verdadeira felicidade. Eu também vivo numa sociedade capitalista, eu também quero mais, também quero reformar a minha casa, trocar de carro e pagar a escola do meu filho. Mas é aí que entra o meu modo de pensar, se hoje eu consigo fazer uma coisa dessas de cada vez e com responsabilidade, eu devo à subida sustentável que conquistei ao longo dos anos. E se vêm dando certo, por que não me manter fiel ao que acredito?
Só o que eu quero é manter as conquistas passadas, dando valor a cada passo novo, e construir a minha escada na rocha, e não na areia.
Em primeiro lugar eu queria dizer que essa não é uma postagem 100% original. Eu li essas dicas em um site e resolvi replica-las aqui. Cada uma delas com meus comentários e toque pessoal, é claro! Queria dizer também que eu, particularmente, parei na dica de número 6, talvez por isso não seja rico ainda, mas de qualquer forma não estou insatisfeito. No bem da verdade as 6 primeiras dicas são algo que eu já faço no dia a dia, só foi um jeito diferente de dizer. Mas eu acho que vale muito a pena pensar sobre isso. Então aí vai!
1 - Inverta seu pensamento.
Essa é muito simples, torne a poupança uma conta. Ao invés de pagar as contas, gastar e depois poupar o que sobrar, inverta para pagar as contas, poupar e depois gastar o que sobrar. Não importa o quanto você poupa, o importante é criar o hábito de guardar dinheiro.
2 - Tenha um objetivo definido.
A riqueza não é só ter dinheiro. A riqueza é viajar, ir a bons lugares, ter um carro legal, porque não. Então, para ter riqueza é preciso saber o que se quer. É preciso poupar para alguma coisa. Guardar por guardar sempre acaba em depressão ou gastando a poupança em qualquer coisa.
3 - Adote suas próprias regras.
Vale o for melhor pra você! O meu jeito de poupar e me organizar é minha planilha de controle e minha tática principal é o saldo dividido por semana. Eu separo minha renda em contas, investimento e gastos semanais. São cotas que eu divido para gastar entre segunda e domingo. Se o dinheiro de uma semana acaba eu paro de gastar, mesmo que ainda tenha dinheiro na conta. É um ótimo jeito de fazer durar a grana para todo o mês!
4 - Viva como um secreto rico.
Essa eu não posso dizer que uso porque não me considero rico, mas vamos lá. Ao invés de ostentar, apenas curta o seu conforto. Não saia mostrando tudo que tem ou tudo que é, deixar outras pessoas com inveja não faz bem nem a você e nem aos outros. Um exemplo prático disso são meus carros, quem me vê andando em um carro usadinho não sabe que eu tenho três e que o valor deles daria pra comprar um bom carro zero. Talvez melhor do que daqueles que criticam.
5 - Pense na aposentadoria agora.
Você acha que vai se aposentar com renda para sobreviver com aconteceu com nossos avós? Ledo engano meu colega. Não sei nem se haverá aposentadoria no Brasil daqui a 20 ou 30 anos. Então o mais sábio a fazer é investir numa previdência, agora! Ou então invista na sua saúde para ter como trabalhar para sempre.
6 - Saiba quanto ganha e quanto gasta.
É algo que eu falo quase como um mantra: não importa quanto se ganha, mas sim quanto se gasta. Se você tiver consciência do quanto entra e souber, sem desculpas, o quanto deve poupar, você se obriga a viver com o que sobrou. Mesmo que para isso corte muitas coisas.
E agora mais duas dicas que eu acho que fazem a diferença entre a vida tranquila e a riqueza.
7 - Saia do débito.
Quem estudou um pouco de contabilidade sabe que o nível de endividamento de uma empresa pode ser um fator importante na hora de determinar seu tamanho. Sim, pois a empresa que tem capital e contrai dívida para investir, ainda tem o capital como garantia, no entanto, se ela usar o capital próprio para investir ela pode perde-lo e falir. É mais ou menos dai que vêm a dica número 7. Há alguns tipos de financiamentos que podem valer mais a pena que pagar à vista. Tipo investimento em cursos, educação, etc. Mas lembre-se, só vale se for investimento que dará retorno. Pagar o mínimo do cartão para "economizar" é furada!
8 - Aumente seus ganhos.
Essa é para aqueles que querem mesmo mais. Trabalhe, trabalhe, trabalhe. Arranje uma atividade extra, de noite ou fim de semana, dê seus pulos e ganhe mais e mais para guardar mais e mais. Estude sobre Bolsa de Valores e vá se arriscar no mercado. Desenvolva aplicativos para celular, passeie com os cachorros da vizinhança, lave o carro do seu pai, sei lá. Quer dinheiro? Corra atrás!
E é isso galera, a fonte oficial dessa brincadeira toda é Infomoney / Business Insider / LearnVest / David Blaylock. As dicas foram repassadas tal qual estava nos sites e os comentários são meus mesmo.
Como eu disse no início, a dica 7 e 8 eu não faço, opção minha mesmo. E a dica 5 eu acho que não me enquadro tão bem assim. Mas as 8 são extremamente válidas e acho que usa-las pode ajudar a você, independente de onde quer chegar.
Abraços e espero que tenham gostado também do tradicional ensaio e do vídeo!
No país do futebol, minha percepção nesse momento é uma só: o Brasil encarou a eleição como uma disputa entre times rivais. Aquele que não ganhou tá xingando até a mãe. A culpa foi do juiz, foi roubado, etc etc. Olha, vou dizer uma coisa, já passei muitas vezes pela situação de escolher o candidato que não ganhou, e nunca tive esse tipo de reação. Mas ok, temos liberdade de expressão pra isso mesmo.
A taxa de juros aumentou, e eu concordo com isso. Mas vamos pensar um pouco. Se temos inflação é porque alguém aumentou esses preços. E se houve um aumento de preços é porque houve demanda por determinados produtos. E se houve demanda é porque alguém tinha dinheiro para compra-los. E se alguém tinha dinheiro para compra-los é porque havia crédito disponível ou emprego para gerar essa renda. E se havia crédito e emprego é porque algo estava... Certo. A aula de economia é grátis.
De novo, não vou ficar aqui defendendo a eleita ou metendo o pau no cara que perdeu. Mas esse fim de semana que passou houve (uns gatos pingados, diga-se de passagem) protestos pedindo até intervenção militar. E eu acabei de ler que um conceituado político da direita disse que os que estavam pedindo o golpe eram integrantes do governo infiltrados. Sim, isso mesmo, integrantes do governo infiltrados. É, só o que eu tenho a dizer é pegou muito mal essas manifestações lobanistas. Parece que escrevi alguma palavra errada né? Mas não foi.
Aquela história da derrota no congresso foi triste também. O decreto era defendendo mais participação popular, votaram contra porque votaram contra, não havia nenhum interesse no bem público. Cuidado meu amigo, talvez você esteja defendendo alguém que irá lhe representar ainda menos. Já que no seu conceito alguém lá de Brasília não te representa. Enganado estas. Pois há muitos deputados e senadores da oposição brigando pelos direitos de todos. Ou seriam pelos benefícios, digo, direitos deles? Aí ficou difícil não acha? Você vota, briga, escancara na rede social o quando você odeia o nordestino. Depois o governador posta que no Paraná todo mundo é bem vindo e você compartilha.
Eu sei, como disse um amigo meu, que no momento de revolta nós não podemos julgar as pessoas, afinal de contas é o calor da derrota do seu time. Esse é o mesmo time que perdeu de 7 a 1 pra Alemanha? Não, pois o sul é meu país. Então na teoria foi o "brasil" que perdeu a copa. Não foi meu povo. Foi o Brasil! Aquele que eu vou continuar me orgulhando, mesmo com todos os problemas. E digo mais, a oportunidade de ir embora está lançada para todos, não só para o Lobão.
Torcer contra, nesse caso específico, é sim dar um tiro no pé. Pois você está torcendo pro avião cair e esqueceu que em desastre aéreo não sobra um pra contar história.
Vamos nos indignar sim, contra as corrupções grandes e pequenas. Vamos manifestar sim, o repúdio ao preconceito e a impunidade. Mas eu vou torcer para que a economia melhore, para que as pessoas tenham emprego, renda, crédito e vontade de comprar coisas. O que infelizmente vai aumentar a demanda e consequentemente a inflação. Num país do tamanho do Brasil, um dos grandes desafios é manter estável essa equação. Independente de quem esteja no comando, é a velha história de recursos limitados para necessidades ilimitadas. E de novo, a aula de economia é grátis.
Vamos ser conscientes, não só na hora de votar, mas também na hora de postar, na hora de compartilhar sua opinião com os amigos, na conversa de bar, no trabalho e no seu lar.
Tenham todos um ótimo dia, independente se você torceu pro Palmeiras ou pro Corinthians.
Só duas pequenas notas, o ensaio da semana é de fotos de eventos comemorativos da Kombi, Fusca e Carros Antigos. E o vídeo é para relaxar com um pouco do bom e velho Rock n' Roll do Bad Company!
O Brasil está vivendo nos últimos dias um momento mágico e ao mesmo tempo trágico. É a primeira vez nos últimos 25 anos que uma disputa presidencial é tão acirrada e acho que a primeira vez mesmo que é tão baixo nível. Não importa em quem você vai votar, tudo que você vê a favor você apóia e tudo que você vê contra você acena cegamente. Você sabe a verdade? Você sabe quem tem razão? Você já sabe em quem votar? Hoje eu não quero defender, eu quero demonstrar. E eu não preciso de números, pois se você não concordar você pode acessar as melhores fontes. Essa é a conversa de Bar que o Rápidas propõe hoje, então vamos lá.
Em 1989 o Brasil elegeu, com voto direto, seu primeiro presidente desta era atual. Em 1992 ele foi deposto (na verdade renunciou). Mas qual a grande contribuição de Collor? Historicamente, além de bloquear as poupanças, só teve uma. A liberação das importações. Se hoje você dirige seu HB20 feliz da vida por aí, deve um pouco disso a ele. Depois veio o Itamar, e o que ele fez? Trouxe o Fusca de volta à vida. Então se você já teve um Uninho, Gol, Corsa, etc, aquele mais básico do básico, mas que te levava pra cima e para baixo, você deve um pouco a ele.
Aí veio o FHC e o plano Real, não dá pra negar o impacto disso na economia, sem Real o Brasil não estaria nem no mapa da economia mundial. Mas junto tivemos crise cambial em 1999, quase falência dos bancos públicos e uma série de privatizações. Umas aceitáveis, outras lamentáveis. A dependência do FMI prejudicou, e muito, o investimento no social. Pois os contratos tinham uma série de cláusulas que determinavam onde deveria ser investido o dinheiro. Houve um aumento no desemprego, a educação pública sofreu um bocado e a taxa de juros era absurda. Daí um pseudo controle da inflação. Para investir não era ruim, a uma taxa de juros tão alta podia-se ganhar um bom dinheiro em pouco tempo. É a velha máxima, dinheiro faz dinheiro.
Então veio o Lula, com seus programas Fome Zero e por aí vai. Podem falar o que quiser, mas houve sim uma ascensão social no Brasil nos últimos 12 anos. É um fato. As pessoas passaram a viajar de avião, comprar carro zero, ir para o exterior e consumir produtos de maior valor agregado. Provavelmente você começou a fazer essas coisas também. Há quem diga que foi a privatização, mas antigamente uma linha telefônica custava 3 mil reais, hoje ela é de graça. Ter um celular era para magnatas, hoje o filho do porteiro do seu prédio tem um Smartphone. Com o perdão do preconceito, pois ser porteiro não é menos digno do que ser bancário.
Tudo bem, você vai falar em corrupção e que o governo rouba. Espero não surpreender ninguém com isso, mas não é só o governo que rouba. Todos os partidos roubam, pessoas ligadas à política roubam, pessoas que não sabem o que é política roubam, e digo mais, 90% da população, se tivesse oportunidade roubaria. E sabe porque eu acho que eu faço parte dos 10%? Porque eu pago meu plano regular de TV à cabo, não estaciono em vaga de idoso ou deficiente, sou honesto até demais nos meus negócios automotivos e por aí vai. E pra quem acha que só corrupção acaba com um país, o Brasil está longe de ser o país mais corrupto. Mensalão é um absurdo, ainda bem que houve toda a comoção e merda no ventilador como foi, mas mensalão é peixe pequeno.
Hoje o Brasil precisa decidir entre o social e o liberal. Continuar com uma política assistencialista e intervencionista, esse último inclusive tema do trabalho vencedor do Nobel de Economia desse ano. Ou um estado Liberal, com o mínimo de intervenção do estado e o mercado que se regule. O mercado é capaz de gerar ótimos frutos para uma nação. De fato pouco há crescimento sem empresas livres para gerar crescimento. Mas será que a ganância não cobrará importantes postos de trabalho e melhoria sociais já conquistadas? É algo a se pensar.
Seu voto é seu voto, mas seu país é o meu país também. Feliz do Lobão, que caso não fique satisfeito pode ir embora. Mas antes de votar pense num pequeno detalhe. Você comprou ou está pensando em comprar uma casa pelo Minha Casa Minha Vida? Você chegou a cogitar a ideia de entrar numa faculdade pelo Prouni? Acha fantástico conseguir financiar seu primeiro carro zero, com taxa abaixo de 1% ao mês? Apoio às micro e pequenas empresas é legal? Financiamento à agricultura familiar, gerando renda em pequenas comunidades, diminuindo o êxodo rural. Tudo isso é bacana? Não estou fazendo nenhuma apologia específica, mas isso tudo está ameaçado sim. Pois um estado liberal defende que o governo não tenha muito disso, que uns chamam de assistencialismo.
Não sou a favor de tudo do governo atual, e também não acho que tudo que a oposição propõe é errado. Mas nessa balança eu preciso estar do lado que eu acho certo. E eu sei porque estou desse lado. Ao contrário de muita gente que não sabe o que pensar e só acredita em tudo que falam por aí.
Por hoje é só e essa foi a conversa de Bar do Rápidas falando sobre Política!
E só pra não perder o costume, vendo Seat Cordoba Vario 1.6 SR ano 2000. Abraços!
Antes de mais nada eu gostaria de dizer que é mera coincidência (ou não) o fato de eu estar postando sobre esse assunto na data de hoje. Um dia após o povo paranaense reeleger Beto Richa e o povo do sudeste levar Collor II, desculpe, Aécio, para o segundo turno. O post de hoje não é sobre política. O post de hoje é sobre comportamento. Sobre atitudes que provam que algumas pessoas que tem (dinheiro) demais, tem (cérebro) de menos. Um post que infelizmente vai bater de frente com as atitudes de algumas pessoas do meu convívio social, mas que o fato delas lerem isso já mostra o quanto estão abertas para o diálogo. Vamos repensar nossos atos, se mudarmos por nós, e não pelos outros, já estaremos fazendo muito mais do que se imagina.
Então vamos lá, atitude número 1 do rico que não tem cérebro, e é óbvio que eu vou começar falando sobre compra de automóveis! O rico, só pelo prazer de aparecer, dá 30 mil de entrada e financia outros 50 para comprar um carro, digamos importado, SUV, ou algo assim. Já que ele é rico ele pode pagar parcela de quase 2 mil reais e não vai sentir nem cócegas no bolso. Passados 2 anos, o carro do rico, que novo custava 80 mil, e ele pagou quase 100 por causa do juro, vale algo em torno de 50 no mercado. Aí ele vai numa concessionária, porque já viu alguns pobres andando de carro igual, mas principalmente porque o seu vizinho comprou um carro melhor. Eis que ele entrega o seu carro por 30. Sim, vale 50 mas a loja vai pagar 30, e faz o que? Financia mais 50, ou no caso, refinancia, por que não pagou nem metade dos outros 50.
História bonita e até inteligente né? Pois ele está sempre com um carrão sem nem pagar todo o valor. Só vai trocando de 2 em 2 anos. Tudo bem desde que tudo continue bem. Mas uma coisa que eu aprendi com a Economia, é que temos que ter um plano B, e talvez até um plano C. Pois não sabemos o que vai acontecer amanhã. Mas o rico aprendeu isso da maneira mais dolorida. Do dia para a noite sua empresa foi pro buraco, ou ele perdeu seu cargo de altíssima confiança por não ser mais necessário, ou uma cagada operacional pôs a sua cabeça em jogo. E agora a parcela de 2 mil reais começa a pesar um pouco mais. Então vamos fazer as contas, eu emprestei 50 e paguei 20. Depois refinanciei com mais 50 e assim vai. Quando o rico foi ao banco ele devia muito mais de 100 mil e ficou assustado. "Que absurdo, o banco está meu roubando!" ele disse. Quem trabalha em banco ouve muito isso. Mas enfim, essa história é verídica, e acontece todos os dias em alguma agência bancária do Brasil.
Que tal falarmos um pouco sobre Seguro? Tem rico que acha que é dinheiro jogado fora, que ele é imune às externalidades e simplesmente não o faz. Já sabemos que se acontecer alguma coisa o prejuízo sairá do bolso dele. Mas sabe o que é pior? Quem tem seguro e faz questão de usar, ou gostaria muito de usar. Isso é triste minha gente. Eu estudo e "trabalho" o mercado de automóveis há mais de 12 anos e sei que carro desvaloriza muito rápido. Mas daí a falar que deixa o carro na rua por que se levarem o seguro paga mais, é muita burrice! Ninguém quer ter seu carro roubado! Muitas vezes um pen drive que você deixou no porta-luvas tem mais valor sentimental (pelos arquivos, não pelo objeto, pelo amor de Deus!) do que o carro inteiro!
Mas sobre o seguro eu tenho uma história mais estúpida ainda, que mostra que rico, na maioria das vezes tem uma necessidade insana de mostrar sua condição social! Certa vez eu estava no trabalho, sem garagem, e deixei meu Gol em frente ao prédio. Recém reformado devido a uma batida, culpa de um desses bons motoristas que temos por aí, que não viu que eu estava na sua frente e resolveu virar à esquerda. Mas enfim, estava lá, meu carro paradinho, quando o dono de uma confeitaria achou que o TR4 dele caberia na vaga da frente. Resultado: pisca, pára-choque, spoiler e um belo amassado no pára-lama dianteiro. E juro, quem viu disse que foi quase proposital, pois o tio se irritou que teve que manobrar demais. Desci para ver o estrago e me deparo com o tiozinho e sua mulher com ares de "somos melhores que você", me entregam o cartão do seguro e viram as costas.
Eu tive que ligar numa central de atendimento, ficar um bom tempo no telefone, levar o carro numa oficina, ficar mais uns dois dias sem carro e tudo resolvido. Simples assim. Simples assim? Estamos falando de uma pessoa que prejudicou de graça a vida de outra só porque se acha melhor! É uma merda ter que correr atrás de oficina quando seu carro precisa, mas é pior ainda se ele precisa por causa de um otário rico qualquer!
Continuando. Todos aqui sabem o quanto eu gosto de carros, o quanto curto esse lance de comprar e vender, e sabem também que eu não tenho só um carro. É uma coisa normal, eu converso com meus amigos sobre isso para bater papo, não com uma mensagem subliminar dizer "tenho três carros, tenho três carros". É uma opção minha, juntei dinheiro por muito tempo para tê-los, e tenho orgulho disso. O que me chateia não é quando alguém me chama de rico. Eu me sinto rico de alguma forma, por ter três carros quitados, ter dinheiro para mantê-los, trocar tão constantemente sem precisar financiar. Mas é como eu digo, é opção, e eu ensino a qualquer um que tenha interesse, como começar com um Fusca de 4 mil e chegar a um carro de 15 em 2 anos!
O que quase me chateia é quando aparece alguém e diz "mas se vender os três não compra um!". Nessa hora eu respiro, dou um sorriso e falo que a pessoa tem toda a razão. Porque discutir com gente ignorante é a pior coisa que existe. A pessoa que fala isso não faz porque está sendo racional, faz com a intenção clara de encher o saco! A vida é minha e eu poderia sim comprar a porra de um carro zero! Mas não o faço porque não tenho necessidade nenhuma de mostrar aos outros nada além da minha própria personalidade. E ainda digo mais, de que me adianta um carro de 50 mil se eu vou enjoar dele em seis meses como qualquer outro? Só vou perder dinheiro, e perder dinheiro não é uma coisa que os economistas gostam de fazer.
Agora por fim, esse post não foi uma indireta a este ou aquele amigo meu, eu nunca faria isso, até porque converso muito com meus amigos e eles sabem a minha opinião. Eu respeito até mesmo quem faz as burradas descritas acima, só não concordo. Mas esse post é uma tentativa, como das muitas que estão aqui, de fazer refletir um pouco que seja. Das coisas que as pessoas podem fazer com o dinheiro, ou até mesmo das coisas que as pessoas podem fazer quando não tem dinheiro, se pensassem melhor antes de gastar.
São tantos momentos que passam no dia a dia, que fazem a gente refletir, sobre como nos comportarmos diante de tais situações, sobre como reagirmos diante daquilo que não concordamos. De uma coisa eu sei, tenho me controlado muito, e acho que estou conseguindo, para não dizer tudo que penso em redes sociais. É triste que nos comentários de cada status de um facebook da vida você ache tantos comentários maldosos, tantas indiretas, tantas bobeiras de gente que não faz a mínima ideia dos reais motivos de alguém postar alguém que nem todo mundo concorde. Enfim, a melhor coisa para fazermos com muitas das nossas opiniões e guarda-las.
Mas falando da China. Um país interessante. Você sabia que nos idos de 1800 a China era a grande potência mundial? Pois é, o que estamos começando a ver agora não é uma novidade, e sim uma retomada do poder. Em 19830, 30% do PIB mundial era responsabilidade chinesa. Esse cenário só começou a mudar com a revolução industrial, que migrou o poder para Europa e EUA já no fim do século XIX.
No entanto, nem tudo são flores. A mesma China que cresce 8% ao ano, enquanto o Brasil está lutando para chegar nos 0,45% esse ano. Aliás, não quero falar de Brasil, assim como não quero ficar dando patadas no Face, já não há motivos para falarmos de política interna. Talvez a crise esteja longe de ser como a Argentina, mas nossa economia vai mal das pernas e sem perspectiva de melhora significativa pelos próximos anos. Eu sei o que eu não quero, mas está difícil decidir o que seria melhor para nós. Enfim, a China. Que cresce 8% ao ano, é a mesma China de uma desigualdade social gritante, pior que a nossa! De uma poluição em níveis alarmantes, piores que o nossos! De uma vigilância sanitária deficitária e um sistema educacional entre os piores possíveis. Sim, é a mesma China que cresce 8% ao ano... Nem tudo são flores, que eu gostaria de traduzir como, nem tudo é dinheiro.
E é aí que eu passo a falar de mim. Como economista, bancário e quase professor, estou em constante movimento no meio das mais diversas pessoas, das mais diversas classes sociais, dos mais diversos ramos de atividade. Dos assalariados aos empresários, dos vagabundos aos desempregados, dos que ralam muito pra ganhar pouco aos que pouco fazem para já ter muito. Mas uma coisa eu posso dizer com segurança. Pobres são mais felizes! É verdade, não digo que os problemas financeiros não tirem o sono de quem tem pouco, mas a questão é que eles tiram muto mais de quem acha ter muito. Pessoas que se acham ricas normalmente estão fodidas. Me perdoe o palavreado, mas é bem por aí. O nível de endividamento e inadimplência é maior entre quem ganha mais. É óbvio que um dos motivos é pelo fato de terem mais crédito, mas isso só prova o quanto não sabem usar.
Eu não preciso de muito dinheiro, graças a Deus. Como já dizia Falcão (do Rappa, não aquele do "i not dog no"). Tudo bem que para alguns eu posso estar rindo em cima de uma pilha de dinheiro, mas a verdade é que em algumas faces do mundo que eu vivo eu continuo sendo dos mais pobres. E é engraçado como as pessoas querem julgar. Elas não conseguem deixar de julgar. Quando digo que tenho três carros, uns me chamam de rico e outros dizem, com ódio no olhar, que se eu vender os três não consigo comprar um carro zero. Eu sei disso, e tenho muito orgulho! Orgulho de não ter pago uma fortuna num carro que só manteve aquele valor até entregarem a chave na mão do dono.
Quais são os conceitos mais importantes para pessoas ditas normais? Status! Ter o melhor, parecer ser melhor, carro do ano, último modelo, imagem é tudo. E os meus? Adoro carros, mas gosto muito mais do meu dinheiro. Dinheiro conquistado com muito esforço para entregar tudo a uma concessionária. Prefiro ir assim, garimpo um aqui, outro ali. Outros carros simplesmente vêm a me escolher, e assim a vida vai. Sou pobre? Não, eu sei que não. Mas dou valor a cada centavo.
E pra fechar com Rock, Van Halen pra vocês. Pode parecer bobo da minha parte, mas eu acredito que existem músicas tão boas que merecem uma pausa para contemplação. São 6 minutos desligados do resto do mundo para se dedicar ao bom e velho Rock N' Roll, esse é o espírito do Rápidas. Economia, Carros e...
A foto acima é um dos poucos registros que tenho dos primeiros carros da família. Justamente no dia da troca, vai o Golzinho Chaleira 1981 e vêm o Gol GL AP 1990. Observe pelos carros na foto que o mercado de usados da época era recheado desses carros velhinhos. Um Passat ao fundo, Ipanema, Fiorino e até um Santana. Esses carros foram da minha irmã, o mais velhinho eu não tive idade, mas o AP foi o primeiro carro que eu dirigi de fato!
E é sobre isso que fala o post de hoje, é a história de um menino que começou simulando que dirigia num Gol chaleira e que hoje têm orgulho de dizer que já conseguiu um espaço nesse mercado. Sou um vendedor? Sou dono de loja? Não. Mas numa trajetória de 12 carros em 12 anos, todos à vista e sem comprometer minha renda com parcelamentos absurdos, eu me considero sim um vencedor. Lembrando que são carros baratos, carros simples, que qualquer um pode ter, sem dívidas, sem aperto, e o que pode decepcionar alguns, sem ostentação.
Então vamos lá, tudo começou com um Chevette 1983 de 2 mil reais. Sim, 2 mil! Naquele tempo dava pra achar um carro que andasse por esse preço. Ótimo primeiro carro para um piá de 18/19 anos, rebaixado, isulfilm, me levava onde eu queria ir, a menos que ele estivesse na oficina, o que acontecia todo mês! E esse foi o motivo pelo qual ele durou pouco. E depois disso veio aquele que ocupa até hoje um lugar de destaque no meu hall dos carros, um Gol GL AP 1988. Gol quadrado, não há nada igual, você não pode dizer que entende de carros se não dirigiu pelo menos um entre três ícones da indústria nacional, e são eles, o Gol Quadrado, o Fusca e, é claro, o Opala. Eu já conduzi os três, aliás o "meu" Opala era uma coisa de outro mundo, mas isso é outro assunto.
Enfim, continuando, depois do Gol vieram um Fusca 1974, um Uno 1991 e um Monza 1993. Andei pra trás ali no Fusca? Não, é que na época o Gol precisava de uns reparos e como eu tenho medo de moto comprei um Fusca mesmo, por 3,8 mil. O Uno na verdade era da minha namorada, mas como ele ainda era nosso quando nos casamos eu incluo na lista, sem contar o fato de que eu ajudei a escolher quando ela comprou e eu que cuidava da manutenção dele, foi nosso primeiro carro que deu lucro na venda. O Monza, por vários fatores, foi o carro que ficou mais tempo conosco, mais de 5 anos. Mas eu sempre digo, se durou tanto tempo assim é porque tinha qualidades para isso.
A foto acima também é tirada do fundo do baú, minha irmã já tinha um Gol bola e eu no meu Chevette. Observe uma manchinha preta de boca aberta entre os carros, era minha cachorrinha Lala.
Continuando a história. Depois de algum tempo sem mexer com carros foi a hora de voltar a comprar, agora um Uno 1997, lindo carro, estado de novo, completinho (com o que tinha pra ele na época). Meu primeiro 4 portas, grandes histórias, alguma manutenção, uns problemas que eu nunca descobri o que era, que faziam o carro perder potência e o acelerador não responder, depois de um tempo voltava ao normal. Depois da venda do Monza, que foi para uma loja nessa época, era a hora de troca o Uno por um carro de verdade, a escolha foi por uma Palio Weekend 2001. Meu primeiro carro acima dos anos 2000, minha primeira perua, o primeiro com direção hidráulica, acho que foi o melhor carro que tive até hoje, sem comentários, mecanicamente, internamente, esteticamente, não tinha defeitos.
Mas havia um problema. Eu só tinha um carro naquele momento, e eu não gosto disso. Então foi a hora de recomeçar, e só havia um carro na minha lista. Não era o Chevette, também não era o Gol, mas sim o Fusca. O carro mais simpático já produzido, carro que divide com o Opala o título de mais amado da história dos carros no Brasil. Escolhi um Fafa 1981 com rodas de liga leve aro 15. Clássico, chamava atenção, era um autêntico Fusca, até nos defeitos, no inverno ventava mais dentro do que fora e foi justo no ano em que nevou de novo em Curitiba.
A Palio era tão linda que vendeu rapidinho, na verdade uma troca, um louco me trouxe um Clio 2008 de Ponta Grossa e disse que tinha certeza que eu ia gostar do carro, ele tinha razão, também, carro novinho, vermelho, 50 mil km no hodômetro, não dava pra resistir. Estamos com ele até hoje, aliás está à venda, informações via e-mail! Mas e o Fusca? Também vendi, fui achar um Voyage GL 1.6 AP 1988 lá no Uberaba. Olha, o carro até que era bom, mas me deu muito problema de mecânica, só foi menos pra oficina que o Chevette porque ficou bem menos na minha mão. Acontece, negócios são negócios.
A imagem acima reflete o cenário atual, o Clio, aqui no canto uma Seat Cordoba Vario, carro incrível, apesar de ser ano 2000 é muito mais moderna que muito carro atual. Essa perua é a realização de um sonho, um carro importado e completíssimo, motor 1.6 SR, o mesmo que equipou os primeiros Golf e Audi A3 nacionais, a minha aposta, depois do Monza, num carro fora do comum, um não popular, satisfação total. Manutenção cara? Sim, e isso não agrada muito, mas é um carro de pouca coisa pra fazer e que compensa pela qualidade de construção, é basicamente um Volkswagen em roupa de gala! E o que aquele Fox está fazendo ali? Eu precisava de um carrinho pro dia a dia, pra ir trabalhar. 2004 com 58 mil km. Uma jóia, absolutamente impecável. Os três estão à venda porque três já é demais, no entanto eu preciso aumentar minha lista, minhas histórias, e o dia que der pra aumentar um pouco o saldo da conta bancária é melhor ainda.
E pra fechar, aí vão algumas dicas que aprendi com o tempo, do que olhar ao comprar um carro usado.
- Ligue o motor e dê umas boas aceleradas, se sair fumaça esqueça, o carro não está 100%.
- Escute bem o barulho do motor, carro bom não faz nenhum barulho "estranho" no motor.
- Dê uma boa olhada na lataria e pintura, riscos e pequenos amassados passam, pintura queimada nunca.
- No interior o importante é a condição dos bancos, sem rasgos e é preciso sentir a firmeza da espuma.
- Se o carro tem acessórios, teste todos, vidros, travas, alarme, ar condicionado, farol de milha.
- Ao dar uma volta procure ouvir eventuais barulhos de suspensão e sinta a firmeza do conjunto.
- Tudo têm seu preço, é possível vender um carro ruim? Sim, mas pelo que for justo.
- Na hora de comprar sempre peça desconto, no mínimo 500 reais o dono já espera ceder.
- Existe o carro certo pra cada estilo de motorista e para o que se pretende usar o carro.
- Não adianta comprar um Vectra CD 2.2 pra usar no dia a dia se você quer gastar pouco.
- Carros fora do comum têm particularidades, não está disposto? Compre um popular.
Que me desculpem os leitores mais tradicionais, pois o clipe de hoje não é de Rock, mas num post dedicado aos carros eu não poderia deixar de fazer menção à minha franquia preferida. Sem falar que quem, assim como eu, gosta de um som de carro potente, módulo de 2500w e sub de 12 polegadas, sabe que essas músicas vão muito bem de vez em quando!
A minha pretensão hoje é ser Rápido e objetivo. Temos Economia, Carros e um pouco de Rock N' Roll também. Então vamos lá falar sobre classificação e dinheiro.
Segundo os órgãos competentes, levando em consideração apenas o fator renda, podemos definir a divisão de classes sociais da seguinte forma:
Classe A - Renda mensal acima de 17 mil reais.
Classe B - Renda mensal entre 9 e 17 mil.
Classe C - Renda mensal entre 4 e 9 mil.
Classe D - Renda mensal entre 2 e 4 mil.
Classe E - Renda mensal entre 1 e 2 mil
Classe F - Renda mensal abaixo de 1 mil reais.
Qual tal falar agora sobre o perfil dessas pessoas? Bom começando pela Classe A, estes caras realmente estão bem na foto, podem ter praticamente tudo, aliás eles têm mesmo muita coisa, de superesportivos a iates e castelos. O problema é serem alvo contante de depressão, ameaças e correm risco até dentro da própria família. Já o nosso Classe B tem a carteira menos recheada mas não parece. São os que mais querem aparecer e dizer que são ricos. São aqueles que pouco importa a situação do país, eles não dependem muito da política, salvo os que vivem de licitação pública. Mas os inteligentes não estão nem aí , pois sabem que estão à margem dos problemas.
As classes C e D só se ferram, em âmbitos diferentes, mas estão sempre endividados. Enquanto os de cima estão pagando 5 mil de parcela de empréstimos, ou de baixo pagam mais de mil de parcela de carro. Procure pessoas dessas duas classes e você raramente os verá dizer que estão tranquilos. Sempre têm uma dívida ou estão passando aperto. Apesar de ganharem muito bem, o país para eles sempre vai mal.
Classe E e F, esses são a massa, os sofredores, aqueles que suam mesmo pra conseguir as coisas. Uns querem parecer sempre melhores que outros, mas é por complexo de inferioridade. Ganham mal para os padrões de consumo atual. E com a propaganda fica mais difícil ainda, pois as facilidades de crédito são um convite à forca.
Lembre-se, essa classificação abrange renda familiar. Não é porque você é estagiário e ganha 900 reais que você é um Classe F. Se você faz faculdade paga, provavelmente você é de D pra cima. Outra coisa é que os esteriótipos são retrato de uma maioria, da qual formei minha opinião à base de muita observação. Lógico que há ricos endividados, classe média de bem com a vida e classe baixa que não está ligando para o que acontece no país. Mas se há uma média geral, acredito que está próximo do que escrevi.
Agora para falar de carro um pouco. Você conhecem o Renault Logan? A maioria deve dizer que sim. Mas a história que contarei agora pode ser novidade para muitos.
O Logan é um projeto de uma subsidiária da Renault, a romena Dacia. Ele é um carro rústico, barato, feito para mercados emergentes do leste europeu. Em 2007/2008 a Renault quis trazê-lo para o Brasil e fez uma pesquisa para saber quanto as pessoas pagariam pelo carro. Como resultado a marca descobriu que as pessoas pagariam cerca de 25 mil na época. O mais absurdo é que a estratégia da fábrica era fazer o carro mais barato do Brasil e vende-lo a coisa de 18 mil! Por fim, a Renault deixou mesmo o preço mais alto.
O Sandero, carro de mesma plataforma, foi totalmente modificado e já lançado como um carro superior ao Clio (no início não era essa a ideia). E a prova de tudo que digo é simples, hoje a Renault lançou a 2ª geração de ambos os automóveis, muito mais sofisticados e agora sim, o Sandero é o Logan na versão hatch.
Comprove o que eu digo no ensaio da semana.
E pra fechar, um pouco de Rock N' Roll, nas versões mais lights de Guns N' Roses!
Depois de mais um período de maré mansa eu estou voltando a escrever para falar sobre vocês! Não vocês meus leitores de longos anos de Rápidas, mas vocês estúpidos que se acham melhores que os outros e acham que sua opinião deve ser respeitada mais do que a verdade suprema. Vocês que raramente, ou nunca, leram o Rápidas e que no fim das contas não são meu público alvo. Mas vamos lá!
Em primeiro lugar, amigos, não havia, não há e não haverá nada a se fazer contra a Copa, quem bateu o pé dizendo que era contra que me desculpe, mas desde o início dos tempos a coisa já estava certa. E não é que eu ache que o Brasil não precisa de escolas, hospitais e afins. É que eu sei que o Brasil tem dinheiro pra tudo isso e mais a Copa. Então por que não faz o resto? Por causa da corrupção! Nossa, que novidade! Não, não é mesmo, mas é a verdade.
E só pra você saber, eu fui atrás da informação sim, e descobri que na última Copa a coisa foi exatamente igual. E na anterior, apesar de mais comedida, também! Seja Copa ou Olimpíadas, há sempre quem se sinta "prejudicado" e saia nas ruas para protestar. Muito bem, é direito de vocês, quem sabe com a mídia do evento aja alguma chance de pegar carona e ter, pelo menos, sua causa mais ouvida. Seja feliz se assim conseguir, estou torcendo pra você! Mas infelizmente algumas pessoas são movidas pelo sentimento de "coitadismo". Se solucionarem seus problemas elas morrem!
Agora falar em protestar e queimar lixo nas esquinas, queimar pneus, pichar ônibus e dar voadora em porta de agência bancária? Além de atitudes de vandalismo que devem ser contidas com extremo rigor pelas autoridades, ainda é atitude digna de piás de merda! Um bando de adolescentes ignorantes que têm entre 16 e 17 anos, que se aproveitam da sua menor idade achando que podem fazer. Molecada que não sabe o que é política, molecada que nasceu de 97 pra cá e não conhece a história do próprio país! Qualquer um que tenha passado pela ditadura, pelos anos 1980, pela super inflação, por Collor, seja de direita ou esquerda, seja PT ou PSDB, não importa a ideologia política, qualquer um mais velho ao ver essa molecada "protestando" tem a vontade de dar um belo de um cala boca nessas crianças que não sabem o que estão fazendo ali!
Foda-se se você vai votar na Dilma ou no Aécio, ou quem sabe até no Campos, não me interessa o que você acha que sabe ou não, eu sei em quem eu vou votar e vamos esperar pra ver. Não se trata de uma briga entre modos de pensar, se trata de uma reprovação a vocês idiotas, vocês que acham que sabem mas não têm a mínima noção do que pode ser necessidade, exclusão ou dificuldade.
E digo mais, 70% das situações são provocadas pelas suas próprias decisões! Não me venha botar a culpa nos outros, e não interessa em quem, quando a sua vida depende apenas e unicamente de você! Ao invés de postar Fora isso ou aquilo, ao invés de dizer que não vi ter Copa, por que você não vai trabalhar? Eu não concordo com a desmoralização do ensino superior no nosso país, mas tenho que admitir que só fica sem estudar quem quer.
E quem quer, meu amigo, vai à luta, estuda, se dedica, se esforça de verdade e consegue! Pode não conseguir ser rei num mundo onde já não está fácil garantir seu pão. Mas que consegue o seu espaço, isso consegue!
Eu sei que 90% dos meus leitores estão no outro grupo. No de pessoas que sabem o que querem, fazem o que precisam e também são contra os arrogantes e ignorantes, mas se você conhece alguém que deveria ler isso, compartilha aí!
Valeu galera.
E no vídeo da semana, a reedição de um clássico dos Engenheiros, mas que sempre merece ser lembrado, que faz todo sentido quando você descobre quem no dia a dia há tanta gente burra te cercando. Às vezes eu que me sinto o otário...
As fotos são só para descontrair, para dar um pouco de beleza e dar a certeza de que eu não preciso ter pra me sentir bem, um bom entusiasta sabe o que significa! Posso andar de Fusca, mas meu espírito se sentirá dirigindo uma Ferrari! E digo mais, qualquer dia desses, quando eu pilotar uma dessas, sei que nunca esquecerei do meu Fusca.
A inspiração é algo tão relativo. Havia um tempo em que ela estava presente o tempo todo, então bastava escolher o assunto e digitar. Hoje em dia ela precisa vir no momento em que eu posso escrever, mas de qualquer forma, a gente mantém do jeito que dá. E o assunto de hoje é uma série de dicas sobre como utilizar bem um banco e seus diversos produtos.
Conta corrente, conta salário, conta poupança. Antigamente até houve um tempo em que era tudo diferente, mas hoje em dia é a mesma coisa. Você só lembra que tem quando alguma dá problema. Se você trabalha e recebe em algum banco, você tem uma conta salário; se você tem uma sobra e quer poupar, você pode ativar sua conta poupança a qualquer momento e não há custo nenhum pra isso. E a conta corrente é aquela em que você faz compras no débito e faz os saques quando precisa. A questão é que as três são vinculadas e você nem precisa se preocupar.
Limite de cheque especial. O limite da conta é um empréstimo, por mais que você não ache isso, é sim! É um dinheiro que fica ali aguardando o fim do mês, quando você precisa de um extra, aí ele vai lá e te salva. Mas cobra bem caro por isso. O problema é que tem gente que acha que ganhou um aumento quando o vê na conta, e gasta desde o dia que recebeu o salário, aí a brincadeira é bem mais cara do que parece.
Aumentar o limite do cartão de crédito não significa que você ganha mais! Tem gente que se revolta porque o seu limite de compras no crédito é baixo, mas vamos pensar um pouco, se o limite é baixo tem um motivo não? Banco gosta de emprestar, há menos que ele saiba que não vai receber. Se o seu limite é baixo é porque o banco sabe que você não tem tantas condições de pagar. E lembre-se, pagou uma vez o mínimo do cartão é um convite a entrar numa bola de neve.
Cheque pré-datado não existe! Essa é velha, mas vale a pena relembrar, o cheque é uma ordem de pagamento à vista, foi invenção da nossa criativa economia essa história de "bom para". Se fosse bom não descontava, cheque pode ser depositado a qualquer momento e descontado a qualquer hora, basta estar preenchido na mão de alguém. Portanto, deu um cheque é igual a pagou em dinheiro, não importa o que foi combinado.
Empréstimo é para emergências! Eu juro, eu vi, ninguém me disse, pessoas emprestando dinheiro para deixar a poupança! Sim, pessoas sem muita instrução acham que o banco está lhe dando dinheiro e que isso deve ser aproveitado. Pois bem, a não ser que você já esteja ferrado, o banco sempre irá querer lhe dar dinheiro. Ou seja, se um dia você precisar mesmo, procure as instituições e escolha onde o juro for menor. E isso vale para o limite do cheque especial, nunca o use para "investir" em poupança ou fundos. Um dinheiro que não é seu, não é seu!
Bom, acho que deu para se ter uma ideia, espero que essas dicas simples e objetivas ajudem alguém a pensar mais antes de achar que o banco é bonzinho demais ou que devem temê-lo. Banco é só uma empresa que vende dinheiro, assim como um posto vende combustíveis. Há uma lojinha no posto que vende um monte de coisas. No banco há um monte de produtos extras, mas o lucro vêm mesmo é do dinheiro.
E o vídeo de hoje é uma das poucas reuniões póstumas do Led Zeppelin, a melhor banda de Rock de toda a história!
O ensaio é uma homenagem ao 13º Mestang Meeting, encontro anual de Mustangs. Este ano o evendo celebrou os 50 anos de produção do clássico! E mais fotos para fechar! Abraços e muito obrigado!
Pois é galera, eu admito que ando meio afastado do blog ultimamente, do que eram quase religiosos posts semanais, acabaram se tornando eventuais posts mensais. Mas isso tudo tem um porquê, afinal de contas tudo tem uma explicação. Nos últimos meses passei por muitas mudanças de rotina, de emprego, de horários, de ritmo de vida, e com essas mudanças surgem também as priorizações, em decorrência disso me sobra menos tempo e inspiração. E falando em inspiração, a nossa vida é assim, feita de ciclos, também não adianta inventar assuntos que não são interessantes só para manter os acessos. Eu acredito que o Rápidas em um conteúdo permanente muito vasto, capaz de interessar a muitas pessoas que ainda não o conhecem. Mas hoje é dia de post novo mesmo, então vamos lá!
A primeira parte do escrito de hoje se dedica a uma experiência real que estou vivenciando, referente às diferenças e igualdades comportamentais de ambientes onde, as pessoas tem grandes diferenças salariais, dos que as pessoas tem pouca ou quase nenhuma diferença. Em primeiro lugar, é importante lembrar que aparência nunca serviu pra provar nada. Não importa a empresa, os cargos, os níveis, sempre haverão pessoas endividadas que fazem de tudo para aparecer perante os outros. Principalmente quando o assunto é carro, pois o carro é um dos maiores, e mais fáceis de exibir, símbolos de status da atualidade.
Mas falemos das diferenças de ambientes então. O que eu pude perceber nos últimos tempos é que, nos ambientes em que há grandes diferenças salariais, as pessoas que ganham um pouco mais estão sempre querendo exibir esse status extra para os demais, ainda mais quando essas diferenças são conhecidas. Seja na compra de um carro novo, no simples falar em rodinhas de amigos ou ainda em posts do nosso querido facebook, quem ganha mais gosta de aparecer, perante quem ganha menos, no entanto, se cala ou ainda reclama, diante de quem ganha mais.
Já nos lugares onde a maioria ganha a mesma coisa, também se vê pessoas que ostentam mais, no entanto essa tem um tom de manifestação bem mais baixo, pois sabem que, na teoria, os seus semelhantes também poderiam adquirir tal carro ou bens. E aí é tudo uma questão de escolhas. Mas a grande questão ainda é, que em ambientes onde os salários são parecidos, acredito que por conveniência, todos reclamam muito mais da falta de dinheiro. O vale sempre acaba antes, o salário nunca dura o mês todo, as pessoas estão sempre devendo alguma coisa. Mas no fim das contas eu pude avaliar que os lugares onde há menor diferenças salariais são sempre melhores para se trabalhar.
O segundo tópico, de maneira bem rápida, é sobre a imprudência nas estradas, e se me perguntar o que isso tem a ver com economia eu direi que muito. Pensemos que com cada acidente de trânsito vêm junto os prejuízos em bens materiais, custos para a economia e para os sistemas de saúde e infra-estrutura das estradas. Se formos falar só em termos monetários, a conta já é alta o bastante e devemos nos preocupar. Agora vamos analisar pequenos acidentes, por causa de um único idiota que não observa a distância segura do carro da frente, todos os outros motoristas são obrigados a arcar com o stress de ficar parado numa fila de congestionamento provocado por um engavetamento. Agora vamos mais além, e falar dos acidentes graves. As estatísticas mostram que a grande maioria dos acidentes está ligado à excesso de velocidade e manobras arriscadas. Aí eu me pergunto, por que? Simplesmente porque os motoristas ainda não conseguiram enfiar nas suas cabeças de que estrada não é lugar de brincadeira e que há um risco de morrer dirigindo! Simples assim! Portanto, da próxima vez que for para a estrada, pense nas vidas, não só no relógio ou no carro.
E para terminar, eu queria dizer que hoje em dia há uma ampla base de informações disponíveis para quem quiser acessar. A diferença entre o bem informado e o que sabe de tudo e não entende nada, está na forma como você trata a informação. Segregue, escolha, defina um tempo para cada assunto e para cada ação. Se for ler, leia, com atenção. Se for jogar, jogue, para relaxar. Se for conversar, converse, não apenas responda automaticamente o que alguém lhe escreveu.
Eu acho que é isso pessoal, espero que tenham gostado. Quem não gostou também pode se manifestar, e até a próxima!
As imagens da semana são só a velha sequência de carros na faixa dos 10 a 15 mil reais que, na minha opinião, resolvem qualquer parada!
E o vídeo é a versão Skid Row de um clássico de um dos maiores nomes do rock. Homenageando Hendrix, Little Wing!
Será que você que era novo demais ou antigamente não se falava tanto em seguro? O mercado de seguros é um mercado em forte crescimento no Brasil, tanto os seguros para pessoas físicas quanto os seguros de empresas. E não é pra menos, com a crescente onda de criminalidade, aliado a melhor no padrão de vida das famílias, proteger o seu patrimônio passou a contar bastante.
Entre os grandes campeões de contratação estão o seguro automotivo, afinal de contas quem quer deixar a mercê a sua caranga novinha? Mas ainda assim o mercado está crescendo muito para o seguro residencial e o seguro de vida.
Por mais incrível que pareça, o seguro de carro ainda é de longe o mais caro dos três. Sim, um carro de 30 mil tem seu seguro em torno de 2 a 3 mil reais por ano, enquanto que uma residência de 300 mil fica em torno de 500 reais. Já o seguro de vida vai variar de acordo com idade, profissão e valor da apólice.
É fato que antigamente não falava-se tanto em seguro, assim como não eram tantos os casos de assaltos a casas, não se compravam tantos carros novos e o seguro de vida na verdade foi um filão que foi achando espaço entre as outras modalidades, baseado no fato de que a pessoa protege o carro, a casa, então porquê não deixar alguma garantia aos familiares em casa de eventualidade.
O aumento de contratações vêm ainda alinhado a um mercado totalmente novo, o de serviços e assistências vinculados ao seguro. Desde uma troca de pneus, pane seca, bateria, até encanador e eletricista para sua casa. Hoje em dias os bons seguros dão junto uma série de benefícios que a pessoa que sabe usar verá que no fim de um ano valeu a pena ter contratado, ainda que, graças a Deus, não tenha precisado do tal seguro mesmo.
Na verdade o post de hoje é simples e rápido seguindo um novo formato que estou adotando, escrevo somente quando dá e o quanto dá, para ser rápido como o nosso nome e simples como a essência do negócio.
Pra fechar vamos com uma série de dicas para ajudar o seu dia a dia. Tudo coisa muito óbvia mas que esquecemos ao longo do tempo.
- Só prometa o que puder cumprir e cumpra o que prometer.
- Fale a verdade, sempre.
- Respeite e cumpra prazos e horários.
- Ouça as pessoas com o sentimento de escutar, dedique sua atenção.
- Olhe nos olhos.
- Seja calmo e paciente (essa é pra mim!), a ansiedade é um dos grandes maus da atualidade.
- Não seja arrogante, ajudar aos outros é muito melhor do que se sentir superior.
- E por fim, sorria, construa bons momentos todos os dias!
O vídeo da semana é da banda Slade, só pra curtir um pouco de rock das antiga e pouco conhecido!
E pra quem prestou atenção, o ensaio da semana homenageia uma marca espanhola de automóveis que pertence ao grupo Volkswagen. Quem for esperto já sabe o motivo!