sábado, 27 de abril de 2013

Economia e Ética!

Hoje quero falar sobre um assunto muito sério; a ética nas relações econômicas. Mas não aquela ética da disciplina economia e ética dos tempos de graduação. Disciplina que aliás só muda de acordo com o curso, como administração e ética, direito e ética, direito e ética? É, não duvido. Hoje eu quero falar sobre a ética do dia a dia, aquela ética que muitas vezes deixamos de ter ao achar que "não é nada demais".


São inúmeras as práticas comuns em nossa economia que colocam em cheque a boa fé de um cidadão. Em geral são pequenas brechas, pequenas soluções criativas que só podiam mesmo surgir da mente brilhante de alguns brasileiros; o país do jeitinho, do levar vantagem. Não me admira a política no Brasil ser a vergonha que é e o povo continuar votando nos mesmos corruptos de sempre. Tiririca descobriu o lixo que é o congresso e teve a honra de dizer que se não podia fazer nada para melhorar não queria fazer parte disso. Já os grandes ídolos do futebol, do boxe, alguns menos expressivos da música, todos esses continuam por lá. Porque é cômodo encontrar um lugar onde pode-se ganhar uns 20 mil por mês sem que ninguém o questione de muita coisa, inclusive se fez ou não algo de bom par o país. Afinal de conta você é um ídolo da massa ignorante do país, o que já é suficiente para ser eleito e reeleito.

Mas voltando ao nosso dia a dia, ao mundo real, onde pessoas como eu e você podemos infringir regras de conduta todos os dias. Não me diga que você nunca conheceu alguém que assina gato net? Não me diga que você nunca conheceu alguém que emprestou a carteirinha do plano de saúde para o conhecido fazer aquele exame, muitas vezes por causa daquele outro conhecido do laboratório que dava um jeitinho. Você não conhece ninguém que já tenha entrado com processo para revisão dos juros do financiamento do seu carro, parou de pagar, e depois de alguns meses conseguiu um acordo com o banco para pagar um valor até menor do que valia o carro? Você nunca ouviu falar que alguém tenha exagerado um pouco no sinistro para que o seguro avaliasse como perda total? Ou até mesmo histórias de pessoas que forjam roubo de carro, para não entrar nas mais mirabolantes histórias envolvendo seguros de vida.


Eu poderia dar exemplo atrás de exemplo do que é ser anti-ético no dia a dia da economia. Ai você se pergunta, eu que estou escrevendo isso tudo, sou perfeito? Lógico que não sou, mas garanto que dos exemplo que dei acima, eu nunca fiz uso. E não é lição de moral, o aparelho da net estava muito caro da última vez que fui ao Paraguai, por isso não comprei. Apesar de que, o que não justifica, só o que eu queria era liberar os telecine na minha tv da sala, eu garanto que não mudaria em nada meu plano porque estou satisfeito e ele cabe no meu bolso.

O que infelizmente não entra na cabeça dos cidadãos desse país é que isso não é um jogo onde todos ganham, ou ainda que ninguém sai perdendo. Vou dar o exemplo mais besta possível e que nada tem a ver com economia. Onde eu trabalho há um estacionamento liberado para os funcionários, mas que não comporta todos os carros; quando lota, sempre tem umas antas que colocam o carro em lugares que não se deve estacionar. O que vai acontecer se um dia acontecer um acidente, ou até mesmo se travarem o carro de um chefe mau humorado? Eles irão cortar esse benefício do todos! Em suma, essas pequenas bobeiras são atitudes que podem um dia fazer todos perderem.


Por isso reflita enquanto é tempo, ninguém precisa mudar do dia pra noite, se eu tivesse comprado o aparelhinho da net eu continuaria usando, mas penso onde isso tudo chegar. Pense que conceitos de ética, moral, valores, conduta, etc, você irá passar aos seus filhos. De nada adianta se exemplo de cidadão do bem e ter a ficha mais suja do que a do cara que roubou comida no mercadinho para alimentar os filhos. A ética está dentro de você, o que é certo é certo, o que é errado, bom, sabe como é, da-se um jeitinho. Não é assim que deveria ser...

No ensaio da semana, saindo totalmente do assunto. É a terceira vez que a mesma foto ilustra um post, porque eu não me canso de dizer. Esse Gol quadrado de capô preto é um dos mais populares da internet, pode fazer a busca no google pra confirmar, digita lá "gol quadrado capo preto", a primeira foto que aparece é essa! Mas por que da minha euforia? Nada demais, só o fato de que esse carro era meu! Personalização idealizada e executada por este que vos escreve. E apesar de alguns não acharem grandes coisa, de alguns acharem exagero, eu garanto que poucas pessoas podem dizer que viram os outros baterem foto do seu carro quando você passava. E sim, é um carrinho velho, simples e barato. Na sequência meu velho tubarão, Monza velho de guerra, foi difícil de vender, mas hoje eu até sinto a sua falta. E por fim o bom, básico e baratíssimo Uno, quem precisa de um carro, essa é a opção, mas o que vemos hoje em dia é que as pessoas precisam mesmo é aparecer.

Por fim, vídeo da semana, lição de casa pra quem não conhece tanto assim de música. Musa do blues e do rock n' roll, dos tempos de Hendrix e Jim Morrison. Com vocês, Janis Joplin.


É isso galera, um grande abraço e muito obrigado!

sábado, 20 de abril de 2013

É gostar de jogar dinheiro fora!

Psicologia Econômica: conceito, filosofia, estilo de vida, tema de especialização. Nunca tive a intenção ou a ousadia de ensinar quem estava certo ou errado quando o assunto é dinheiro. Meu objetivo é simples e claro, dar dicas para que as pessoas parem de reclamar! É certo que sem disciplina e um pouco de sacrifício não se chega a lugar algum. E, de fato, o que me desagrada é perceber que alguns gostariam de não ter problemas e ainda assim serem tudo o que desejam. Pessoas me pedem conselhos de como organizar sua vida financeira, mas não estão dispostas a deixar o cartão de crédito em casa, não há mágica! Somente força de vontade!


Todos tem um momento jogar dinheiro fora, alguns mais e outros bem menos, o que você precisa fazer é limitar esses momentos, evita-los ao máximo, ter a capacidade de visualizar sempre que está passando por isso. Jogar dinheiro fora é financiar, é comprar com juros, é assumir uma dívida que você não pode pagar por algo que nem sequer você precisa. Um coisa é a pessoa ter uma emergência financeira e precisar recorrer a um empréstimo. É certo? Não, de forma alguma, ainda mais quando se está atento aos conceitos de reservas de crise. Mas até aí tudo bem, pois não é fácil montar uma reserva sólida e mesmo que forme nem todo dinheiro é capaz de blindar um estilo de vida que gaste mais do que se ganha. Agora adquirir aquilo que não se necessita é a pior burrice de quem sabe que não tem dinheiro sobrando.

Antes de aprender a lidar com seu próprio dinheiro é preciso aprender a lidar com as mais idiotas regras que o mundo globalizado criou. Quem disse que você precisa ter as coisas que os outros tem para ser respeitado? Quem disse que você precisa aparecer para ser lembrado? Essa segunda é típica do mundo corporativo, e quer saber o que acho disso? Acho que o bom trabalho garante a estabilidade que a pessoa que aprendeu a lidar com dinheiro precisa. Sem excessos, sem puxa saco, sem querer aparecer, sem arrogância. Mas não interessa, num mundo onde os que tomam as decisões querem mais que você se humilhe, ou você entra no jogo ou vive eternamente à margem dos holofotes. E se quer saber, há uma vida feliz, saudável e tranquila fora do tapete vermelho, se para passar nele querem que eu mude meu caráter!

Há alguns posts falei sobre inveja, e no meio dos acontecimentos descobri que muitas pessoas não tem inveja do fato de eu ter um Fusca velho (velho não, antigo como aprendemos na semana passada), as pessoas tem inveja do fato de eu ser feliz em ter um Fusca! Lógico que não estou falando de todas as pessoas, apenas daquelas que fazem do mau sentimento a desculpa perfeita para seu próprios fracassos, pois quem tem força de vontade, sabe que tem muito trabalho a fazer e não tem tempo de se preocupar com os outros.


Parece clichê de minha parte falar sempre no mercado de automóveis, mas eu já disse e repito que o termômetro da humanidade é o carro. Mesmo aqueles que não os tem são afetados por qualquer espirro dessa industria. E falando em carros, outro erro clássico é ficar feliz quando se consegue um desconto, ou devo dizer, um falso desconto. Qual o percentual das pessoas que compram seus carros à vista? Seguindo essa linha eu gosto de dizer que é tudo imagem. As pessoas andam em carros que não são seus, mas sim do banco. E quanto ao desconto. O que adianta saber que comprou um carro de 30 mil por 28, se na verdade irá pagar 35 com os juros? Gostar de jogar dinheiro fora é não fazer a conta mais básica do mundo na hora de financiar. A parcela multiplicada pelo prazo irá dizer o quanto de dinheiro você irá jogar no lixo.

Via de regra, carro deixou de ser investimento há pelo menos uns 15 anos, mas o custo benefício e a própria utilização do veículo podem ser uma boa forma de mensurar o que é perder e o que é estar dentro de limites aceitáveis. Todos os carros desvalorizam, exceto se você for um desses picaretas donos de loja que compram um carro 30% abaixo da fipe vigente e o vendem 5 ou 10% acima alegando ser uma raridade. Se é uma raridade avalie e pague um preço justo à pessoa que está disposta a fazer negócio com você. Mas não, no mundo de hoje o ser humano só está interessado em como ganhar a sua fatia e boa parte da dos outros. É como eu sempre tratei o mercado de ações, eu vendo no momento em que eu sei que ganhei o suficiente para me divertir, deixando a próxima fatia de valorização para outras pessoas e assim fazermos o negócio girar. Se o dono da bola não topa dividir o jogo acaba e todos perdem.

Maldita cultura de um povo que não sabe mais o que é partilhar. Ter tudo enquanto os outros não tem nada virou símbolo de maioridade. Quem sabe se não fosse assim até mesmo a criminalidade seria menos intensa, uma vez que deixaríamos um pouco de dignidade a cada pessoa, ao invés de concentrar o oposto disso e despertar a revolta de uns infelizes que no auto de sua própria ganância desprezam até mesmo o valor de uma vida.


Psicologia Econômica: na minha opinião há várias formas de se encontrar a satisfação sem comprometer a saúde do seu bolso. Uma delas é com certeza descer a serra de madrugada, sob a luz da lua cheia, ouvindo Led Zeppelin enquanto contorna as curvas a bordo do mais humilde Gol quadrado, rebaixado, com rodas grandes e capô preto. Comprado à vista e equipado passo a passo, sempre com disciplina e sabedoria.

O ensaio de hoje é uma sequência dos bons sedãs dos anos 1990, desta vez carros com um pouco mais de valor no mercado e que podem te derrubar na manutenção, mas que valem o risco para quem sabe onde está pisando. Do topo, Passat Alemão, Ford Mondeo, e o clássico dos clássicos, Gm Omega! É engraçado falar sobre gostar de jogar dinheiro fora se para alguns esses carros também são exemplos disso. Nunca disse que era errado, só disse que não é justo reclamar das coisas que você mesmo escolheu!

Vídeo da semana com a melhor banda da história do som. Não que não existam outras coisas boas, mas nada supera, n minha opinião, Led Zeppelin. Em todas as fases, todos os estilos abordados e cada lado B pouco explorado.


Num vídeo sem efeitos, sem toda a tecnologia dos dias de hoje, apenas com a força e a essência de tudo que eu defendo. O melhor não é aquilo que os outros pensam, o melhor é aquilo que você sente!

Abraços!

sábado, 13 de abril de 2013

Planejamento e Parceria

Estou convencido de que com um bom planejamento quase tudo é possível, assim como quase nada dá certo sem planejar. O post de hoje fala sobre as regras para conquistar aquilo que se quer e ainda fala um pouco sobre parcerias, porque sozinho também fica tudo mais difícil.


Planejar uma festa, planejar um casamento, planejar um futuro profissional, planejar um filho. É possível fazer todas essas coisas sem nenhuma base, sem nenhum plano? Eu diria que sim, principalmente quando se conta com a sorte, o inesperado, o duvidoso e o acaso. Mas a sabedoria do tempo nos mostra que todas essas coisas, e muitas mais, ficam mais simples e mais prazerosas quando são planejadas! Planejar é a arte de escrever o que vaga em sua cabeça, tomar os cuidados necessários para evitar erros, saber que nada acontece da noite para o dia e tomar as atitudes certas nas horas certas. A grande diferença entre o que planeja e o que vive de acaso é que enquanto um tem o mais absoluto controle das etapas de suas conquistas o outro sai por ai gritando aos quatro ventos coisas que ainda nem se tornaram realidade. Perceba a grande diferença entre uma pessoa que está insatisfeita com seu trabalho e diz "estou de olho no mercado lá fora, de repente pinta uma oportunidade", e outra que também insatisfeita fala "eu vou sair daqui, não aguento mais". Normalmente o segundo está na fase do só reclama, enquanto o primeiro deve ter até alguma entrevista agendada. A discrição faz parte de um bom planejamento.

Planejar uma viagem de forma correta e consistente também pode ser bem diferente do que a maioria pensa. Enquanto alguns acham que planejar uma viagem é comprar um pacote numa agência qualquer, começar a pagar dois meses antes de viajar e terminar de pagar uns treze meses depois. Na verdade o verdadeiro plano de viagem começa com um pesquisa detalhada na internet sobre o seu destino, coisas para fazer, lugares para visitar, coisas para comprar. Pacote? Jamais! O ideal é comprar passagens separado e recorrer às agências somente o essencial, como a reserva do hotel e translado ida e volta do aeroporto. Outra coisa que deve estar muito clara na cabeça das pessoas é que o certo é terminar de pagar tudo antes do embarque, para que lá você só precise se preocupar em gastar aquilo que guardou para a viagem, e após a volta você não tem dívidas, preocupações ou dores de cabeça. Se uma pessoa tira férias uma vez por ano, como ela quer parcelar cada viagem em quinze meses?


Parcerias, uma das grandes táticas dos melhores empresários da atualidade, desde os estacionamentos conveniados até promoções conjuntas do tipo compre aqui e ganhe um jantar, estar aliado a alguns parceiros torna os negócios mais atrativos para o público que se sente ganhando, para os empresários que dobram a base de clientes e para a economia que se aquece e de aperfeiçoa. Mas não é só nos negócios que a parceria funciona. Quer exemplo mais belo e eficaz que o casamento? Tratando apenas do âmbito econômico, não há engrenagem mais perfeito do que um casal que se entende nas finanças, que compartilha 100% de suas rendas, suas compras e suas reservas. Você sabe que se tiver algum inconveniente no meio do mês, lá estará aquele extra que lhe evita a armadilha de um cheque especial. Mas nem tudo são flores, se você gastar tudo sem o aval de quem está ao seu lado, você nunca terá o direito de cobrar controle e planejamento.

Muitos gostam de dizer que deixam a vida lhes levar. Pois eu digo que nesse ritmo pode-se tanto curtir boas experiências como ir para o buraco fácil fácil. Não é assim que funciona, quem não trabalha não tem, quem não persiste não alcança, quem não sabe o que quer não dará valor a nada que conseguir. E por fim, uma frase de reflexão que escutei na rádio essa semana. "Rico não é aquele que tem muito, rico é aquele que precisa de pouco". De que adianta parecer ser o que não é. Eu digo não às dívidas e sim à qualidade de vida!


Não interessa se esse não é o seu estilo de carro, é o meu estilo de carro, o carro velho! E é velho mesmo, sabe por que? Segundo as associações de revendas o critério de idade define a categoria de um automóvel no mercado. Zero km é aquele que saiu da loja, sem placa, para um primeiro dono. Após a colocação da placa o sonho de ter um zero já se esborracha no chão, pois a partir dali o seu carro é semi-novo. Até três anos ele permanece nessa categoria, do quarto ano em seguida, até o décimo mais ou menos ele é um carro usado. De onze à vinte de nove anos o carro é considerado velho, ou seja, pouco importa se você tem um gol quadrado ou uma palio weekend fire, é tudo carro velho! Acima de trinta anos que a coisa volta a ganhar um certo status, pois o carro que sobrevive a tudo isso em bom estado é considerado antigo. Ou seja, sim, meu Fusca é um carro antigo! E o ensaio da semana é dedicado a exemplos de usados de categorias superiores. Um Corolla 2006 com body kit, uma Palio Adventure 2005 e uma Ecosport 2007.

Por fim, o bom e velho mundo da música, e vamos de Rock N' Roll!


Um dose de anos 1990, daquelas bandas que talvez tenham sido mal interpretadas na época pelos grandes fãs da old school, mas que tem seu lugar reservado nas galerias do rock!

Obrigado galera!

domingo, 7 de abril de 2013

Liquidez Imediata!

Diferente de falar em bolsa de valores, diferente de falar em previdência ou de falar em fundos de investimento com prazos fixos, o post de hoje é dedicado às aplicações de risco quase zero e disponibilidade on line. Buscando atingir sempre o público mais amplo e entregar textos simples e que fogem do tradicional economês, é importante estar atento a todos os tipos de aplicações que existem no mercado e mesmo que sejam as de menor rendimento, nem por isso o baixo risco deve ser ignorado.


Sejamos sinceros, num país onde nem metade da população sabe o que é poupar dinheiro, qualquer um que esteja disposto a guardar tem como primeiro objetivo manter seu dinheiro seguro. Ganhar algo com isso é um segundo passo que irá depender totalmente da forma como cada um se comporta. Bem por isso eu gostaria de escrever hoje sobre os básicos dos bancos, as aplicações mais acessíveis, mais populares e que são as grandes indicadas para quem quer começar. Vamos falar um pouco sobre a famosa poupança, os fundos de investimento em renda fixa e os certificados de depósito bancário.

Mesmo que em algum momento no passado eu já tenha citado ou escrito algo mais aprofundado sobre algum deles, é necessário lembrar que a economia do Brasil está em constante movimento. Basta ver o quanto a taxa de juros caiu nos últimos 12 ou 15 meses para ver que muito do que era regra já deve ser pensado de forma diferente. Por isso temos que estar sempre atualizados com a economia do nosso país, para que possamos trabalhar com nosso dinheiro sem nos tornar escravos das leis do consumo, da boa e velha tática do compre agora e pague como puder. Não há nada que me entristece mais do que saber que há pessoas que olham suas contas com a nítida sensação de que não sabem como vão conseguir paga-las. E não serei hipócrita ao ponto de dizer que eu não tenho contas. Por mais chato que eu possa parecer, sobretudo quando o assunto é dinheiro, eu ainda sou uma pessoa normal, que muitas vezes sabe que a necessidade da compra é maior do que sua própria capacidade de pagamento. Mas nessas horas é essencial ter os pés no chão e ter a certeza de estar comprado aquilo que se precisa, não aquilo que parece o bom negócio na hora, mas no fundo era só a meta do vendedor.


Enfim, vamos falar um pouco sobre poupança. A mais antiga e mais tradicional aplicação. Nada se cobra para que você guarde seus preciosos recursos em qualquer banco, e como a regra é única, independe da marca. Você apenas guarda seu dinheiro e ele fica disponível o tempo todo. Com uma única ressalva, poupança não possui rendimentos diários, ou seja, há um dia específico no mês em que você deve realizar o saque afim de aproveitar ao máximo os juros da sua aplicação. A poupança tem o rendimento mensal, os juros da sua aplicação são creditados apenas uma vez por mês, sendo que qualquer saque efetuado antes do aniversário de sua poupança é uma sentença de perda de dinheiro. Não a perda do seu dinheiro, mas do seu direito, do seu rendimento. Por isso que eu digo que a poupança, apesar de boa, não é a forma ideal de se guardar dinheiro quando não se sabe a hora que você vai precisar dele.

Isso nos leva ao segundo produto, os fundos de renda fixa. Apesar de haver taxas administrativas, esse fundos são muito interessantes quando o banco lhe cobra entre 0,5 a 1% de taxa para a administração dos mesmos. Pois como os rendimentos são convencionalmente maiores que os da poupança, fazendo as contas descobre-se que vale a pena. Esses produtos estão disponíveis a qualquer um em qualquer banco, só é preciso ter o cuidado de nunca deixar que ninguém os escolha para você. O bom poupador precisa de uma das regras do bom investidor para conseguir se dar bem nos mercados atuais. A regra é muito simples, não confie em ninguém! Sempre haverá outros interesses por trás de um conselho, uma meta, um bônus, até mesmo um golpe. Só quem sabe o que é melhor para você é você mesmo. Analise sozinho os números, visualize os gráficos disponíveis em qualquer site de banco, e tome suas próprias decisões. Escolha o fundo que lhe agrada tanto em risco quanto em rentabilidade. E o principal disso tudo, rentabilidade e liquidez diária. Acompanhe seu dinheiro crescer dia após dia, e não um pouco a cada mês.


Mas mesmo assim, os fundos de investimento ainda não são meus preferidos. Na minha humilde opinião, e já me fizeram tentar mudar de ideia, mas eu provo com números para quem quiser, o melhor de todos ainda é o CDB! Rende mais, rende melhor, é líquido e na minha opinião, seu único "defeito" é a mordida do leão. Sim, pois paga imposto de renda sobre o rendimento. Mas aí é que vem a grande questão. Você prefere ganhar um real só para você ou ganhar três e ter que dar um para o governo? A matemática é uma das ciências mais belas da humanidade pela sua simplicidade, dois é maior do que um e pronto. CDB rende diariamente, não paga iof após trinta dias de aplicação e rende mais. talvez seu único impeditivo seja o valor inicial, sempre em torno de dois mil reais. Mas isso não será problema se você souber o que quer. Para guardar, seja na poupança ou em títulos do tesouro, basta querer e começar.

Bom, para quem acessa o Rápidas pela primeira vez deve ser difícil entender o que essas fotos de carro tem a ver com o assunto, mas a verdade é que tenho um lema, Economia, Carros e Rock N' Roll, por isso todo post tem o assunto voltado à economia e finanças pessoais, assim como as fotos que eu chamo de ensaio da semana e mais um vídeo de Rock, ou algum gênero influenciador e/ou influenciado, para deixar o post completo em termos de leitura, imagens e movimento! E é por isso que o ensaio da semana trás alguns sedãs que foram top de linha nos anos 1990 e hoje em dia não valem quase nada. Mas como eu já tive um deles (quem me conhece sabe qual) posso dizer com propriedade que em bom estado dão um banho em qualquer carro pequeno de hoje em dia. No ordem, Monza, Tempra e Santana. Quando o assunto é carro, o que interessa é a categoria que ele pertence e o estilo que o dono têm, e nunca o ano de fabricação.

E para fechar, uma ótima banda de rock, também dos anos 1990, daquelas que não são top 10 das paradas, mas que possuem legiões de fãs e são extremamente respeitadas no submundo do Rock N' Roll de verdade.


Resolvi ir numa versão mais light para agradar um público maior, mas se interessou procure nos you tube da vida as músicas mais pesadas dessa banda que eu oficialmente recomendo!

É isso galera, obrigado!