Todos pensam que pensam, muitos falam, a maioria fala sem pensar e alguns pensam e preferem nem dizer. Lute e se esforce para ser das pessoas que pensam antes de falar e só o fazem na hora certa. Por vezes, e eu diria que em muitas delas, saber ouvir é mais nobre do que querer falar demais. E o que isso tem a ver com o post de hoje? Nada, deve ser só algum efeito da semana.
Hoje eu quero falar sobre a reserva financeira que eu insisto sempre ser a chave para sua tranquilidade em momentos de crise. Não importa como ou quando começar, não há forma de se estar seguro sem um fundo de emergência. O que se chama de ideal, e isso eu falo sem muito pensar, é que as pessoas, ou famílias, possuam 6 meses de contas (alimentação, água, luz, telefone e outras que julgarem essenciais) investidas num fundo seguro e líquido. Hoje em dia, com as atuais taxas de juros, o fundo mais seguro e liquido que se pode ter é a poupança.
Chega a ser engraçado pensar que no período de pouco mais de um ano, apesar de que os sinais já vem mais tempo, a desdenhada aplicação, passe a ter o maior rendimento do mercado de baixo risco. Hoje em dia só se ganha mais do que a poupança em fundos cuja taxa de administração seja de 0,5% ao ano. Ante a média do mercado de 3%, esta taxa, mais o imposto de renda, tomam todo o ganho extra das aplicações disponíveis por aí. E apesar de eu ter sempre defendido o CDB como a melhor opção, disparada, entre as aplicações seguras, hoje eu vejo que os ganhos que ele oferece são com as mesmas condições, super privilegiadas, de uns poucos. Ou seja, só se fatura mais do que a poupança se o CDB for de 100% do CDI com uma taxa administrativa baixa. E se pensarmos mais a fundo vamos ver que essas aplicações valem ainda mais quando o assunto é longo prazo, pois a carga do IR torna-se menor quanto maios for o tempo da aplicação.
De qualquer forma, os três tipo de aplicação que devem ser levados em conta quando a intenção é formar um fundo de reserva são: poupança, fundos de renda fixa e os CDBs. A primeira é a que hoje nos dá um retorno bom se levarmos em conta a ausência de taxas e IR. O fundos são uma opção interessante, porque rendem mais e possuem liquidez diária. Os CDBs rendem ainda mais e também possuem liquidez diária, mas em compensação, normalmente necessitam de um valor maior para iniciar os investimentos.
Mesmo que você não tenha a mínima ideia de onde investir, e hoje só falamos do nível básico, que é apenas guardar para ter uma reserva, o mais importante é querer forma-la. Mesmo que você não espere um evento ruim e até mesmo tenha garantias, é sempre bom ter a reserva de segurança. Até mesmo para realizar sonhos, para conseguir bons descontos em compras à vista, para se arriscar com certa segurança. A reserva de segurança é o primeiro passo da pessoas responsável financeiramente pelo seu sustento. Sem este passo ela nunca poderá estar segura para assumir novos compromissos. Por mais que as parcelas de um carro zero caibam em muitos bolsos, a gasolina não está inclusa, e com um carro a mão roda-se mais, gasta-se mais.
Já que entramos no assunto dos carros, o ensaio da semana traz três automóveis que custam menos do que um carro zero, com o mínimo indispensável, ou seja, custam menos do que um zero com conjunto elétrico e direção hidráulica. Em suma, menos do que 30 mil reais. Há três grupos de pessoas que podem comprar esses carros, mas apenas um deles o faz. O primeiro grupo é o que compra o zero de 30 mil, esse grupo está interessado num carro com um mínimo de conforto, mas se preocupa mesmo é com o status de um zero, a preocupação é aparecer, e sempre será isso, nunca me colocaram um argumento que me convenceu do contrário. O segundo grupo é o que compra o carro na faixa de 30 mil reais, mas com até 5 anos de uso. São automóveis de classes superiores, com muito mais requinte, qualidade de construção, motorização e o que o segundo grupo preza mais, custo-benefício e status de "carrão", confesso que esse é o meu grupo, ainda não é minha faixa de preço, mas é o grupo. E o terceiro é o grupo que tem mais, muito mais dinheiro, normalmente são pessoas que já tem outro automóvel e está em busca do que falamos esses tempos, do carro de final de semana, um carro de alto luxo, para ser usado em ocasiões fora da rotina e para ser mais apreciado do que qualquer outra coisa. O objetivo principal do terceiro grupo é a exclusividade, carros para poucos. Quase qualquer um poderia comprar, mas poucos podem mantê-lo.
Há uma série de outros grupos quando o assunto é carro, mas hoje falamos apenas dos que combinavam com os automóveis do ensaio. Confesso que, como disse, eu me colocaria no segundo grupo, mas meu sonho é chegar ao terceiro. O grupo número um não está nos meus interesses porque os objetivos daqueles não são os meus. Por enquanto meu "carro de final de semana" é um adorável Fusca, enquanto que para muitos o carro é só um objeto do ir e vir. Para quem gosta isso é muito mais.
E para fechar com música, ela está de volta ao rápidas, que insiste que o Rock N' Roll é a nossa praia e que não basta curtir as bandinhas que aparecem mais na mídia. Há muito no rock que foge dos altamente famosos. São os que eu costumo chamar de segundo escalão, mas que tem força e musicalidade para agradar os mais exigentes fãs do estilo.
Mais um post simples, com aquela receita básica de Economia, Carros e Rock N' Roll. Para quem é seguidor do Rápidas, sabe que o gráfico de objetividade, profundidade e abrangência possui altos e baixos, como tudo na vida.
Abraços e até a próxima!
Oi Ney!!!
ResponderExcluirFaz tempo que não posto comentários aqui, mas sigo acompanhando suas dicas. Uma ferramenta interessante para fazer aplicações sem dúvida é a internet. Hoje em dia os bancos fornecem ambientes seguros para o acesso à conta corrente e realização de aplicações.
Bjoss
Larissa
Com certeza Lari, a internet hoje em dia deixou qualquer tipo de aplicação à mão das pessoas. Desde a poupança até mercado de ações e títulos públicos!
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