Globalização, grandes grupos empresariais, empresas menores e sua própria vida econômica. Tudo isso está ligado, e a forma de entender melhor a sua inclusão neste mundo de hoje, é entender como ele funciona.
Mas não sem antes apreciar o ensaio da semana, começando por uma Kombi bicolor, 1970.
A maioria das grandes empresas de hoje não começaram imensas como são. Muitas delas começaram como pequenas ideias, um bom produto e algum investimento. Empresas do gênero alimentício, industrias de bebidas, montadoras de automóveis, construtoras ou até mesmo bancos; todos tiveram um começo, um empresário que resolveu arriscar, uma pessoa comum que resolveu correr atrás do seu sonho, um governo que resolveu estatizar algumas atividades. O que vale saber é que sem um começo não se chega a lugar nenhum, e é por isso que estamos falando sobre empresas.
Grandes corporações, quando já atingiram um nível ótimo em sua própria região, tem como objetivo claro a expansão de seus negócios, e hoje em dia não há forma mais fácil e direta de expandir a não ser as aquisições. Não diria nem hoje em dia. É uma técnica usada a muitos anos e que ajuda grandes marcas a entrarem nos mercados, ao mesmo tempo em que usa a base de empresas locais, com tradição, mas sem o mesmo vigor financeiro para se manter frente a algumas inovações.
Um raro Mustang 1985, concorda-se que é uma geração sem apelo visual, mas é um Mustang.
Assim aconteceu com a antiga marca de geladeiras Prosdócimo, que foi comprada pela Electrolux, algumas marcas de suco e refrescos que foram incorporadas pela Coca-Cola, a marca cearense de jipes, Troller, que foi comprada pela Ford, e porque não citar os bancos. As instituições financeiras no Brasil passaram por grandes mudanças nesse sentido de aquisições. Desde o próprio HSBC ainda em 1997 quando comprou o Bamerindus, um dos grandes bancos brasileiros das décadas de 1980 e 1990. Passando pela entrada do Santander, que comprou o banco Real, até as pequenas compras do Banco do Brasil, Besc e Nossa Caixa recentemente. O universo bancário é formado assim, negócios, produtos, altas taxas, baixas taxas, e os bancos vão tentando se focar no que gostam de chamar de o seu negócio.
E voltando a falar em toda empresa começa de algum lugar. O Brasil registrou no primeiro semestre uma marca superior a 1 milhão de empresas abertas! Sim, mais de um milhão de empresas se constituíram nos primeiros meses de 2012. Isso é um marca e tanto, principalmente num país onde um número absurdo de pessoas passa a vida reclamando que não pode, não consegue, não dá. O que vemos na prática é muitas pessoas acreditam que é possível! Talvez não na vidinha que muitas almejam, ser empregado com um salário e carteira assinada. Mas numa vida onde você é o chefe! E numa vida onde você vai entender o chefe chato que resmunga do tempo no café, que resmunga que as pessoas não trabalham direito. Sim, porque a verdade é que na vida há um percentual muito pequeno de pessoas que vestem a camisa. A maioria, enquanto não "ganhar" alguma coisa diretamente, não está nem ai para o resultado coletivo.
Um clássico um pouco menos famoso, um Suzuki Vitara Canvas 1991.
Às vezes nos revoltamos em ver algumas injustiças no âmbito empresarial. Mas eu acredito que sempre teremos aquilo que precisamos para ser feliz de fato. Se eu ganho menos que alguém, é porque sei me virar bem com o pouco que tenho. Se eu ganhar mais, tenho que ter a sabedoria para fazer deste o ideal. E não como algumas pessoas que ganham muito e estão sempre devendo. Não me revolto por achar que tenho pouco. Me revolto quando veja alguém que eu sei que ganha muito bem, reclamando de falta de dinheiro.
Decisões erradas nós temos o direito de tomar o tempo todo. Mas o difícil mesmo é saber voltar atrás e reconhecer que erramos. Voltar atrás e desfazer um mal negócio. Isso é quase impossível de se ver. Enquanto quem faz com o pé no chão, a princípio parecer estar sempre um pouco atrás. um carro mais velhinho, um celular mais simples, uma vida mais simples. Mas o fato é que de onde muitos só valorizam a imagem, nós achamos a inteligencia e vivemos melhor.
Não preciso insistir, já provei a muito tempo que uma vida disciplinada vale mais e é mais proveitosa do que o ato de parecer ser. E é assim que vai ser, assim que vou insistir em ser de verdade!
E fechando com muito Rock N' Roll, uma coisa que eu já falei e repito. Certos prazeres são para quem entende! Não adianta tentar convencer o mundo, quando muitos não estão preparados.
Abraços!!!
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