Sabe aquelas horas em que todos percebem que algo deu certo por sua causa? Aqueles momentos em que as suas iniciativas foram premiadas com o bem vindo reconhecimento por ter feito algo bom? Mesmo que não ganhe um prêmio por isso, o fato de que todos viram que você foi essencial é algo quase impagável.
Pois é... o post de hoje não é sobre isso.
O post de hoje é justamente sobre os esforços que permanecem ocultos, sobre tudo que fazemos no dia a dia, que mudam vidas, histórias, previnem tragédias ou apenas garantem o óbvio, mas que ninguém além de nós mesmos sabemos e percebemos.
E o que isso tem a ver com Economia? Olha admito que hoje muito pouco, mas ainda assim estamos falando sobre um lado extremamente profissional; e sem trabalho ninguém consegue grana para cuidar de suas próprias economias. Enfim, vamos lá.
O esforços invisíveis são aquelas atitudes que temos a todo momento, a cada decisão que tomamos e que ninguém vê, ou precisa ver.
É acordar atrasado, pegar o carro em direção ao trabalho, controlar o stress para não pisar demais e passar do limite da segurança, mas mesmo assim desenvolver uma destreza de piloto, que faz com que descontemos o tempo perdido e consigamos... chegar no horário, assim como todos. Mas para você, que sabia que não ia dar tempo, foi um tipo de vitória, que você comemora sozinho, inclusive se sentindo meio bobo por isso, mas sabe que foi o seu esforço por não querer falhar que fez com que tudo estivesse certo.
É aquela demanda que você recebe no seu e-mail da empresa, que você não entende nada e precisa decidir entre correr atrás da informação e aprender ou delegar e se livrar. Quando você decide tomar o primeiro caminho, é algo que muitas vezes nem um obrigado irá gerar. Mas você faz por você.
É quando você ajuda um, dois, três, a resolverem seus problemas, deixando um pouco de lado suas próprias angústias, simplesmente pensando no bem estar do próximo. Próximo que nem sempre enxerga, perdido em seu próprio mundo de pequenos problemas, nem sequer percebe que está recebendo uma mão, um ombro amigo, sem pedir nada em troca.
As palavras de hoje são para dizer que só pessoas muito fortes são capazes de colocar os próprios problemas em níveis tão controlados, a ponto de se dedicar ao outro, um minuto que seja. Num mundo onde o egoísmo impera e as pessoas desconfiam quando alguém lhe oferece um ingresso para uma peça de teatro. Você logo pensa: "estão me enganando ou a peça é uma merda". Nada, aposte um pouco no improvável, arrisque de pés no chão e descubra que a mágica da vida é a surpresa. Varie nas escolhas, nos lugares, nas pessoas. Talvez vá além do breve pensamento e encontre um sorriso, uma carta, uma oportunidade. Oportunidade de mudar sem nada mudar, de fazer sem errar, de acreditar sem ver.
Sei que pareço meio fora dos padrões, mas era chegado o momento de dar um recado aos que já me orgulho em chamar de leitores, leitores de um mero canal de comunicação do qual faço uso para falar um pouco do que penso.
E a moral é uma só, a felicidade não se compra, se conquista com caráter. De nada adianta parecer se por dentro estiver vazio. Pense mais nas atitudes que podem melhorar a sua vida. Pense quantos esforços invisíveis você ainda precisará ter para tentar mudar para melhor, aquilo que talvez não seja o que você quer simplesmente porque você ainda não teve a coragem de resolver.
A única parte técnica, vamos falar de carro. De que adianta o ser vivo se afundar num financiamento para comprar um Nem Civic, digamos por 45 mil reais, e numa infelicidade se ferrar num acidente e não ter grana para arrumar? Acreditem se quiser, a foto é meramente ilustrativa, mas esta semana eu vi um Civic Si, com o farol quebrado, amassados na lateral e o cara andando como se nada tivesse acontecido. Sei lá, acho que tem pessoas que colocam imagem acima de tudo e talvez não seja bem assim. Sou muito mais um Civic 2002 comprado por 23 mil, à vista ou com financiamento racional, um seguro e bom senso ao volante. Ninguém está garantido, mas tentar fazer a coisa certa está nas mãos de todos.
E pra fechar, um cara que pensou que seria legal restaurar grandes sucessos num formato mais relaxado e descontraído. Boa música, na minha opinião e de muitos outros.
É mais que uma dica, é um conselho. Vá no Show desse cara quando ele estiver na sua cidade!
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