E pela terceira vez em 10 anos da série Velozes e Furiosos os diretores se divertem destruindo um Dodge Charger... ao menos desta vez o "astro" do filme também é o modelo R/T, mas agora em sua geração atual.
O que diabos o Rápidas está falando de filme se tem um monte de blogs especializados nisso? Pois é, nem eu sei, mas me deu vontade de escrever. E mais, nosso objetivo é justamente o viés econômico. Afinal de contas, a vantagem de falar de Economia é que ela se aplica a tudo, tudo mesmo. Então vamos lá...
Com um orçamento de 125 milhões de dólares, o mais alto da série, Fast Five tenta dar ao público o que ele sempre quis. Toretto, Brian, Pearce e Han "trabalhando" juntos. Sem esquecer, é lógico de Mia fazendo papel de central de comando e Gal (braço direito de Braga no 4º filme) agora na família. Contando ainda com os nada coadjuvantes Ludacriss, Tego Calderon e Don Omar que foram de rappers a atores de forma bem veloz.
Fast Five já tem uma receita confirmada de mais de 370 milhões de dólares, o que quase prova que o embalo no sucesso dos outros velozes, misturado a uma boa pitada da série "onze homens e um segredo" e uma fotografia sempre preocupada com o Cristo podem render um ótimo filme.
A sequência tem algumas gafes, é lógico, eu mesmo gostaria de ver a polícia carioca pilotando aqueles Chargers. O que no Rio de Janiero é Blazer foi trocado por Explorer da Ford. Aquele caminhão de lixo que faz a troca dos cofres é como colocar uma nave espacial em pleno centro de Curitiba. Eu vi alguns Monza e Escort, Corsas e Merivas, mas a sua maioria é de carros que não são daqui. Por que? Porque o filme não foi gravado aqui! As cenas da cidade do Rio ok, mas as favelas e a maioria das locações internas são na Costa Rica e em Porto Rico.
Mas eu prefiro pontuar esses "erros" como propositais. Não podemos esquecer que estamos falando de um filme de ação, e sem nenhum preconceitos aos Renault, mas um Megane ou Sandero não se sairiam bem nas cenas de perceguição, só para constar, são os carros da PM do Rio.
O filme faturou 8 milhões de reais em três dias, está no topo das paradas brasileiras, e apesar das imagem de cidade dominada por bandidagem, gente, é um filme! E precisava ser assim para fazer sucesso. As filmagens no Rio trouzeram mais de 2 milhões de dólares para a economia local e geraram 400 empregos diretos.
Apelativa foi só aquela cena das garotas trabalhando de biquini na casa de uma das empresas do bandido. Ridículo, mas tudo bem!
Além da Dodge, é lógico, ponto para a Ambev que teve a Brahma mais do que destacada. Em todos os momentos que os personagens estavam de boa, lá estava uma gelada. Houve uma discreta participação da Antártica também.
Alguém percebem a puta propaganda gratuita do Banco do Brasil? Quem não viu assista de novo.
Pessoal, como eu disse, um filme de ação precisa ser meio piração, se não, não vai dar certo. Sem falar que o Rio de Janeiro ainda assim aparece, e muito, como um destino turistico entre os melhores do mundo. E o filme só reforça isso!
Ponto para Fast Five. Espero que todos tenham percebido as pinceladas econômicas, que lembrando, está em tudo!
Abraços...
E desculpem, mas a crise mundial e o refin imobiliário ficam para uma próxima vez.
Link para um quiz sobre Velozes:
http://entretenimento.r7.com/cinema/noticias/velozes-5-garante-topo-das-bilheterias-brasileiras-20110510.html?question=0
Nenhum comentário:
Postar um comentário