domingo, 10 de abril de 2011

Sinceridade e Otimismo

Gostaria de começar falando algo para refletir...

Nada acontece por acaso, as coisas vêm e vão no tempo em que devem, e quando algumas não acontecem é porque não deveriam. Nem todos vão concordar, mas eu penso assim. De nada adianta se revoltar se a sua hora não é essa. E amanhã você vai descobrir que não precisava mesmo chegar onde não chegou.

Vamos lá, afinal o blog é de Economia.

Você percebeu o preço que está o álcool?

Pois é, em Curitiba, uma das capitais mais baratas já estamos pagando 2,49 no litro. E preparem-se pois o futuro não é nada feliz. E para essa situação eu tenho duas explicações, uma delas é a divulgada e a outra é a minha teoria.

A divulgada é que os usineiros estão focados na produção de açucar para a Europa, pois lá há uma crise na produção de beterrada (que é de onde se extrai o açucar deles). Logo, como a produção está voltada para fora, os poucos que estão apostando no etanol estão cobrando este absurdo.
A minha versão é a seguinte: Com o aumento da tecnologia, os carros flex estão fazendo 8 a 10 no alcool, coisa que os carros faziam na gasolina à uns 15 ou 20 anos atrás... sendo assim, a máfia que controla os preços dos combustíveis não quer perder com o fato que consome-se bem menos, portanto deram um jeito de ganhar muito vendendo pouco.

Sei lá, só sei que está caro demais. Tanto que na vida total flex já não vale mais abastecer com cana.

E fazendo a conexão com a crise internacional e os conflitos na Líbia, fála-se que a gasolina deve subir e não é pouco, não ficarei admirado se no médio prazo chegarmos a pagar 5 reais por litro.

Agora queria falar um pouco sobre gestão financeira:




Na verdade, no próximo post eu darei o que acredito ser uma receita eficaz para um equilíbrio das finanças pessoais, mas o que é óbvio, à custa de muito trabalho e disciplina. Tudo baseia-se num controle firme e muito bem monitorado das entradas e saídas de caixa. Você precisa administrar sua vida como uma empresa e desta você é o presidente.

De Economia só mais uma.

Você sabia que o Brasil é o 5º país mais otimista com a sua realidade econômica? Sim, 79% dos entrevistados em uma pesquisa desenvolvida por uma empresa de consultoria internacional dizem estar confiantes com a equipe que gere essa área e acredita que resultados bons serão alcançados.

Não sei se por sermos um foco, sim, o BRIC está bombando, mas de fato estamos bem posicionados segundo nossas políticas e estabilidade. E para quem não sabe, BRIC é a sigla que designa as 4 nações emergentes que mandam no mundo hoje: Brasil, Russia, India e China.

Aliás, o único país desenvolvido a figurar na lista dos otimistas foi a Suiça, sem comentários, os caras vivem uma realidade fora de qualquer contexto.

Para finalizar que tal um pouco de música:



Sexta feira dia 08 de abril de 2011, 21:30, Curitiba.

Eu e minha esposa tivemos uma experiência além da imaginação em termos de música. Slash, a lenda! Algumas vezes escolhido o melhor guitarrista do mundo, considerado por muitos a alma musical do Guns n' Roses, uma das bandas mais incluentes do fim dos anos 80. Sim, Slash, ao vivo, em um show muito mais impactante do que teria sido somente o Guns a alguns anos atrás...

Não aguento, pensei, não tem nada a ver com Economia, mas mesmo assim, vou descrever o show. E atenção, cada nome de música é uma dica do que ouvir quando quiser qualidade...

O show começa com Ghost, primeira música do álbum Slash & Friends, lançado em 2010. Um trabalho do guitarrista com diversos músicos, que forma uma coleção de sons incrivelmente limpos, rápidos, enérgicos e que te transportam para um estágio de total relaxamento musical.

Lá pela 4ª música nós começamos a nos sentir em 1989/90, a clássica Nightrain vêm a tona fazendo os fãs de Guns de carteirinha pularem e se ligarem quem é o cara segurando a Gibson à esquerda do palco!

Sim, não me canso de repetir, era de fato Slash e eu não podia estar mais louco... Por incrível que pareça, um dos momentos mais reflexivos, na minha opinião, foi quando Myles Kennedy conduziu magicamente a baladíssima Starlight, essa música se compara muito ao que sinto com Yelow Ledbetter do Pearl Jam, uma sensação de renovação do tipo "tá uma bosta mas vai melhorar pra caralho".

Como tudo que é muito bom tem um momento mais ou menos, este fica a cargo de Patience, que de fato Myles não tem voz para cantar, mas tudo bem, passa batido no meio de tantas boas músicas.

Até porque depois de um solo monstruoso, daqueles que você realmente se sente uns 30 ou 40 anos no passado, como se ainda fosse o tempo de Deep Purple e Led Zeppelin, viria o momento em que bate a real em todo mundo, a música que faz você parar de respirar por uns segundos.

Sweet Child O Mine, ao vivo, nas mãos do único que consegue tocá-la direito, aliás, direito muitos sabem, meu primo sempre tocou ela bem, mas com Slash é perfeito!

Depois disso parece que acabou né? Que nada, Slither do Velvet Revolver consegue restabelecer a raiva boa ao palco, fazendo todo mundo pirar mais uma vez.

O Show termina com Mr. Brownstone e Paradise City e eu confesso, se fossem mais duas horas eu não me cansaria...

E eu gostaria de terminar refletindo mais uma vez,

Pode até estar uma merda, mas se não acreditarmos que pode melhorar pra caralho, quem fará isso por nós?

Acredite em você e no poder que você tem sozinho de mudar o mundo, o seu mundo. Foda-se àqueles que querem te derrubar, quem não te entende. Quem não se importa não te importa!

Abraços!!!

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