terça-feira, 29 de outubro de 2024

Coleção de Flagras - Parte 1

E não é que depois te tantos anos, alguns com posts de sucesso, outros nem tanto. Algumas fases bem relevantes, outras só para meros registros, o Rápidas encontra nova inspiração e vamos ver no que vai dar!

A ideia aqui é subir para o Blog um conjunto de imagens de Flagras automotivos, carros exóticos, raros, ou simplesmente fotos legais demais para deixar numa galeria onde ninguém possa ver! A maioria dessas fotos já foi postada no Instagram, na minha página que se chama @cars_flagras ... segue lá que vale a pena! Mas o fato é que as imagens do Insta não aparecem no Google Imagens, então por isso vou fazer uma série para trazer alguns cliques para cá e deixar disponível para o mundo ver meus humildes cliques por aí!

E sem enrolações, vamos lá para a sequência de hoje!


Começando com um Hot Rod Chevrolet de 1933! Esses carros foram exaustivamente modificados nos anos 50 e 60 com foco em performance. O mundo das exposições e do tuning estava bem longe de existir!


Dodge Dart 1979! Esse modelo se diferencia dos demais da linha Dodge dos anos 70 por trazer essa frente mais vincada. Nesse ano também tivemos um alinhamento no desenho do Le Baron e do Magnum.


Fusca 1970! O pára-choque com molduras e os faróis mais fundos no paralama são algumas das particularidades que ajudam a diferenciar os modelos pré e pós anos 70. Aqui destaque ainda para a pintura saia e blusa.

Agora um raríssimo Toyota Corolla Wagon 1994! Essa é a primeira geração do Corolla vendido no Brasil, ele veio com a abertura das importações de 1990. O sedan dessa geração não é muito comum, agora a Wagon é absurdamente rara de se ver.


E que tal esse Golf Cabriolet 1997! O Hatch da Volkswagen é o terceiro carro mais vendido do mundo (aliás o Corolla acima é o carro mais vendido do planeta), mas aqui no Brasil ele chegou no miolo dos anos 90. E junto vieram 38, isso mesmo, 38 unidades do conversível. E essa é uma delas!


Ford Taurus SW 1994! Aqui mais um exemplo de carro que na sua versão sedan não é comum, mas muita gente vê, agora na perua é absurdamente rara. A Wagon do Taurus segue aquele padrão bem americano de ser, e veio importada em algumas unidades nos anos 90.


Representando os Fiat, os esportivos e os nacionais, Fiat Tempra Turbo 2 portas 1994! Um ícone do seu tempo, um dos carros mais modernos dos anos 90, e também um dos mais belos.


Partindo para importados bem exóticos, temos a maravilhosa Dodge Durango de primeira geração. Aqui estamos falando da versão fechada da nossa nacionalizada Dodge Dakota, que era fabricada em Campo Largo - PR. Essa aí talvez nem tenha vindo oficialmente ao país, pode ser que tenha pertencido a alguma embaixada.


Daihatsu Feroza! Jipe japonês, essa marca pertence à Toyota e foi oferecida no Brasil como opções mais em conta no boom dos importados dos anos 90. Hoje em dia é um Jipinho cult e tem uma base sólida de fãs!


E para fechar de forma mais irreverente, que tal esse Ford Ka 2007 numa simpática plotagem cor de rosa com faixas pretas no capô? Eu não sou do tipo que tece críticas à toa por aí, eu prefiro respeitar e compreender a personalidade de cada um.


Encerrando a parte 1 dessa série, um não tão raro, mas longe de ser comum, Peugeot 206 CC plotado de preto fosco. Por muito tempo esse foi considerado o conversível mais acessível do mercado de usados, pois trazia consigo a "fama de ruim" que acompanha todo o Peugeot, o que dava uma quebrada nos preços desse belíssimo Cabrio.

E por hoje é isso aí. E além do @Cars_Flagras no Instagram, você ainda encontra mais conteúdo automotivo no TikTok, através do @EuCurtoCarroVelho, e lá o formato é diferente, você acompanha temas relacionados ao mundo automotivo em vídeos curtos sem enrolação, falando o básico, mas que é muitas vezes o que você precisa para começar a refletir. Valeu galera, um abraço e bora!






sexta-feira, 7 de junho de 2024

A Crise dentro das Crises

É galera, esse não é um post como os outros. Tem muita coisa acontecendo, que seria até injusto com a posteridade se eu apenas me limitasse a falar sobre o hoje. O que podemos dizer é que há algo de estranho, de errado, mas que a vida não acontece só no tempo e do jeito que você quer, ela é um trem desgovernado que horas você ta dentro, horas você só vê de longe...

 

Tiveram outras, eu sei, mas na minha mente quando falo de crises me vem três principais à mente. Talvez pelos livros de história, talvez pela minha formação em Economia, duas delas por vivência mesmo, mas ainda assim atreladas as minhas escolhas acadêmicas. Crise de 1929, eu não estava lá, mas sabemos o quanto ela mudou paradigmas para a economia.

Gostaria de deixar de lado dois período sombrios, as duas guerras mundiais, pois elas também foram divisor de águas na humanidade, mas por eventos extraordinários que mereciam seus próprios textos. Textos... pois é, acho que eu to bem atrasado, mas fica o registro de que eu já pensei. Talvez algo relacionado ao meu tema do coração, que todos sabem qual é, mas agora ainda não.

Enfim, as duas outras crises a que me refiro são a Crise de 2008, aquela da marolinha, mas que na verdade foi um pouco mais grave e de um jeito ou de outro colhemos reflexos dela até hoje. A diferença dela para a última é que pessoas tiraram a própria vida em desespero pelo que o futuro lhes reservava, enquanto que a última tirou vidas de quem não teve a chance de conhecer o seu futuro.

 

Acho que ficou claro que a última crise a que me refiro é o que conhecemos como Pandemia. O ano de 2020 quebrou muita gente. Seus planos, seus sonhos, suas lutas, fomos realmente encarcerados num mundo paralelo que expôs as desigualdades e fragilidades em um modo diferente. Não estávamos falando da economia de um país, de um setor do mercado financeiro, mas sim da própria vida em risco.

Mas não seria eu escrevendo se não levasse isso mais além. Você vive crises no seu dia a dia, e ainda digo mais, avalie esses primeiros meses de 2024 e veja se está tudo bem? Eu espero que sim, mas o que sei por experiência é que para muita gente não está. Tem algo diferente e eu não sei dizer bem o que é. Ou talvez seja só algo na minha cabeça, mas infelizmente penso que não.

E quando estamos enfrentando um momento difícil temos muito para onde correr, uma das principais ferramentas é achar culpados e jogar nosso ódio contra eles. Pois bem, essa alternativa já deixei de usar há pelo menos uns 5 ou 6 anos. Se estou melhor com isso? Com certeza, só que quem não aponta a faca é alvo das ameaças e calúnias dos outros. Se estou bem com isso? Não, e não mesmo!

 

Você também deve ter algo a contar. Eu ainda acredito que as poucas pessoas que lerão isso o farão porque eu mesmo as enviarei o link e pedirei que leiam, e acho que não há nada de errado nisso. A maioria delas já sabe mesmo a maioria do que está errado, aquilo que eu disse que não entraria em detalhes, pois será injusto com a posteridade. Para quando o furacão tiver passado.

A crise dentro das crises é basicamente quando algo ou alguém consegue piorar o que já está ruim. E muitas vezes o faz por egoísmo, falta de caráter, excesso de arrogância, ou algumas vezes por burrice mesmo. Um coisa que aprendi com a idade é que só posso controlar aquilo pelo que me torno responsável. Você nunca será capaz de controlar o outro, não importa o poder que você acha que tem.

Cada ser humano reage à sua própria forma diante dos problemas. Alguns não acreditam em energia, acreditam em ação. Outros observam e são obrigados a lidar com as consequências dessas ações, como se tivessem algum tipo de culpa, mas que quando as cartas são postas à mesa percebemos que fomos só enganados por blefes atuados com maestria por quem é especialista nisso.

 

Quero deixar claro que não sei qual é o melhor caminho a seguir, mas não importa onde isso irá me levar, eu vou tomar minhas decisões baseadas naquilo que faço de melhor, que é entender o quanto do problema eu realmente posso atuar para o bem, pois para o mal já há todo um arsenal de decisões mal tomadas cobrando o seu preço.

E sim, como sou eu, fica o convite para conhecer o histórico vasto do Rápidas. E ainda sobre o de hoje, as imagens que sempre tem um significado, aquela tabela temporária que explica tudo! Desde o Rio Amazonas visto de cima, o lago artificial que cerca a magia de uma tal de Disney Word, o monumento dedicado à Juscelino Kubtischeck em contraste com uma cachoeira em Prudentópolis no interior do PR, e do Paraná mesmo um morro em Irati ao lado de outro, um pouco mais ao sul, em Gramado-RS, e pra fechar com o sol, a esperança de dias melhores, com dois dos meus preferidos, a Bahia e a Santa Catarina. Porque não importa quantas crises existam dentro das crises, vamos enfrenta-las dando o nosso melhor...

sexta-feira, 17 de novembro de 2023

Relação, Relações e Relacionamentos

Talvez muitos não saibam, ou ainda não saibam, mas com o passar dos anos eu fui deixando (infelizmente) minhas atuações como professor, como colunista, como palestrante. Nesse tempo todo muita coisa aconteceu, e entre essas coisas, eu agora sou um tipo de "Cara da TI". Mesmo tendo um nível de conhecimento muito básico, eu lutei, apanhei, bati algumas vezes (com a cara na parede) e hoje tem algumas pessoas que dizem que já sou Programador. E é justamente por isso que trago esse tema novo ao Rápidas!



Para quem pensou que o post era sobre amor, sinto decepcionar, mas não. É sobre correlação. É sobre lógica. É sobre como tudo está ligado e segue um caminho único, e quando entendemos esse caminho ,conseguimos ampliar nossos horizontes num mundo cada vez mais confuso, misturado, e por muitas vezes, depressivo.

Na TI temos um termo chamado "chave primária", que é uma informação que não se repete dentro daquele conjunto de dados. A chave primária é como a placa de um carro em um país. Só há uma placa para cada automóvel do Brasil, então onde quer que você esteja, qualquer um que tenha o acesso certo pode ligar aquele carro ao seu CPF, que por sinal é outra chave primária. E essa é a primeira Relação que quero exemplificar. Se só há uma Placa para cada Carro e cada carro é ligado a um CPF, ainda é possível gerar uma nova chave para identificar pessoas que tem mais de um carro em seu nome, unindo o CPF à Placa de cada automóvel.



Outra Relação muito presente em nossas vidas é a relação entre o que eu pago, seja monetariamente ou não, por algo, versus o que eu ganho em troca por esse pagamento. É a famosa relação Custo x Benefício. Sempre gosto de enfatizar o quanto os carros velhos tem um bom custo benefício, avaliando somente seu preço de compra x o fato de que eles cumprem o papel essencial de um carro assim como qualquer outro. Mas se essa conta levar em consideração fatores como conforto, manutenção, status, serão as prioridades de cada um que definirão qual é o tipo certo de carro que vai, de fato, agradar.

Outro exemplo simples é o de viagens. Mas vamos nos ater somente a viagens curtas, aquelas que normalmente se faz de carro e da pra aproveitar em um fim de semana. Dependendo da região do país que você mora, da pra incluir uma ida a praia ao conceito de viagem curta. Para outras pessoas não tanto. Dentro do seu raio de atuação é possível definir qual o lugar mais perto que você consegue chegar e ao mesmo tempo lhe proporciona mais prazer de estar lá. Então a distância x satisfação é a relação que você busca equilibrar nessas viagens curtas.



A vida adulta pode ser dividida em vários grupos de atuação, nos quais podemos estar ou não inseridos. Muito provavelmente você tenha que dedicar parte do seu dia ao trabalho, para lhe garantir sustento. Em outros momentos você necessita de lazer, para lhe dar conforto e descanso. Por várias você precisa se dedicar a afazeres que não lhe pagam nada e ao mesmo tempo nem lhe dão prazer, como uma série de pequenos afazeres domésticos. Os que tem filhos tem uma rotina extra, os que tem Pet também. E ainda temos o fator estudo, que para alguns é lazer, para outros é compromisso e para outros é só uma maneira em busca de melhores condições de trabalho, para lhe garantir sustento.

E desse último parágrafo vem a síntese do texto de hoje. Nós estamos cercados por relações, entre o que fazemos no dia, entre os membros da nossa família e o que eles fazem, entre aquilo que temos e o quanto isso representa para nós, entre aquilo que não temos e o desejo de conquistarmos, entre nossas experiências e lembranças, entre nossos planos e o que vamos fazer para realiza-los. A correlação é baseada na lógica, tão antiga quanto a filosofia grega que estudamos em algum momento da vida. E a programação, fechando a nossa ideia inicial, também é baseada na lógica, a mesma, simples e objetiva.



Escrever é simples, escrever nos da a chance de rever, de melhorar. Escrever nos permite deixar gravado para outros poderem consultar e assim todos ganhamos tempo, um bem tão precioso hoje em dia. O mesmo da frase, tempo é dinheiro. Então escrever economiza forças, registra caminhos e nos da tempo. Exercite a sua escrita, registre suas ideias, relacione aquilo que é importante pra você com aquilo que você precisa fazer para viver no caos de hoje em dia. Nesse mundo confuso, use a lógica e as relações ao seu favor!


quinta-feira, 20 de abril de 2023

Por que o Mal está ganhando o jogo?

Estamos vivendo um tempo em que, só quem vive em mundos paralelos não percebe, que a humanidade está decaindo, e rapidamente. É até uma coincidência infeliz que este texto vá ao ar no dia 20 de abril. Eu não sei quando você está lendo, mas neste ano de 2023 a internet foi inundada por supostas ameaças de ataques a escolas, em alusão a outros eventos históricos.

Mas então o que ocorre? Quem está por trás das tais ameaças, e quem é o Supervilão por trás dessas maldades? Será que alimentar o assunto não pode gerar, além da preocupação óbvia, estímulos a mentes fracas como as que já foram responsáveis por atos semelhantes? Infelizmente a resposta é menos simples e mais ampla.

O vilão dessas histórias, é a própria humanidade. É a pessoa que bola uma mensagem correlacionando eventos quase sem nexo, mas que com um pouco de engenharia social acabam tento um sentido absurdo. É a pessoa que tem o mal dentro de si e acaba de fato criando a sua motivação para atos inexplicáveis, em sua maioria. É o "cidadão de bem" que leva a mensagem adiante na sua cruzada contra, bom, muitas vezes eles não sabem responder contra quem.

E não vamos tão longe, voltemos para o nosso dia a dia. Todos sabem que eu sou um entusiasta do mundo automotivo, o blog tem muito disso, e uma das coisas mais impressionantes é como podemos pegar o mundo do automóvel para explicar grandes momentos da sociedade. Sejam questões de consumo, dada a relevância do Bem carro, mas nesse caso, comportamento.

Nos anos 90, o importante era ter um carro, um modo de se locomover; existiam, assim como antes, grandes diferenças sociais e grandes diferenças entre os carros, mas dava-se menos atenção a isso, cada um tinha o que cabia no bolso. Nos anos 2000 houve uma forte industrialização da área no país e um incentivo ao consumo, fazendo com que o importante era ter um carro novo; e aqui mais uma vez existiam as diferenças sociais, mas o Uno, Celta, Gol básicos 0km dominavam a cena.

Com o passar das décadas, ali na virada entre 2010 e 2015, a indústria percebeu que o público queria mais acessórios e os carros passaram a ser mais luxuosos e mais caros. Entramos na Era em que o mais importante era o melhor carro; claramente havia competição entre as pessoas para ostentar o melhor em relação ao outro. Reforço, as diferenças sociais continuavam lá, mas o comportamento mudou.

Aí veio um tal de 2020 e junto com ele a Pandemia. Muitos acharam que o mundo estava sendo castigado e que, ao passarmos por tudo que passamos, abriríamos os olhos para tamanha decadência e talvez nos tornássemos pessoas melhores. De fato alguns refletiram, muitos sofreram, mas teve uma parcela de pessoas que tornou-se ainda pior.

Voltando ao mercado de automóveis, agora não basta ter o melhor, agora o mundo vibra com a desgraça alheia. Você só estará plenamente satisfeito se você tiver o melhor (inclusive pagar é o de menos, qualquer coisa processa, diz que foi enganado e posterga até o banco tomar), mas o pior vem agora. Você estará satisfeito se ver o outro passando dificuldade! Se o outro não tiver como trocar de carro ou então perdê-lo, que seja antes de você né?!

Pode soar um absurdo, mas infelizmente essa é a verdade. Estampada todos os dias em todos os comentários de rede social espalhados pelo mundo. O que se vê hoje em dia é basicamente ódio, julgamento, pessoas tentando impor o seu ponto de vista e refutando totalmente, e sem pensar, os argumentos do outro. É isso que nos tornamos.

Então o Mal, que está sim ganhando o jogo, ele está na sociedade. ele está no dia a dia, ele está ao seu lado, ele está no seu celular. E quando você não o vê, ele pode ser você! Eu até tinha coisas pessoais que queria muito expor, mas se o fizer, dependendo da maneira que fizer, estarei entrando para o lado errado e acho que o objetivo desse texto é outro.

Mas algumas coisas boas, e que são boas do meu ponto de vista, não quero ser arrogante de achar que todos devem fazer. Mas algumas coisas boas eu posso e quero contar! Quando o mundo está do jeito que está, eu resolvi comprar uma Belina velha para ir trabalhar! Ela da problema? Dá! Às vezes fico na rua? Sim! Mas ao longo dos anos eu adaptei a minha vida para poder passar por esses imprevistos. Ok, eu admito que ela não é meu único carro, mas pelo que custou, tê-la não é nenhuma ostentação.

Outra coisa que quero compartilhar é que, depois de quase 20 anos eu comprei um Disco de Vinil, um LP! Eles andaram voltando à moda, mas meu aparelho eu me desfiz uns 5 anos atrás e só recentemente arranjei outro. Mas o que isso tem a ver com a maldade do mundo? Simples, o vinil tem, em média, 20 minutos de duração em cada lado, e se você quiser aproveitar a música como deve, você deve se desligar de outras distrações, até mesmo do celular. E minha coleção antiga volta à ativa!

A moral da história do Vinil, é que quando você está cuidando de você, você tem menos tempo de ler o mal, alimentar o mal, e às vezes ser o mal. Então, se você leu até aqui, fica o meu recado pessoal, cuide de você, não abra mão do mundo, mas olhe pra você, para o que você pode fazer para melhorar essa sociedade. E pode ser qualquer coisa, por menor que seja.

Antes que eu esqueça, o blog tem um viés automotivo, então eu trago como imagens de hoje, alguns carros que tive, que ilustram bem o texto. Desde a dupla Uno e Monza, passando pelo meu segundo Fusca, outra dupla, de Clio, com participações especiais, e ela, a Belina que citei antes. É isso aí, aquele abraço!

quinta-feira, 30 de junho de 2022

Como usar o Instagram (e as Redes Sociais) a seu favor!

Pode parecer um absurdo eu falar sobre redes sociais em um Blog! Uma coisa ultrapassada que ninguém mais acessa. Pode parecer, mas não é. Pois ainda há muitas pessoas, aliás, um universo todo de pessoas, que gostam de ler, que procuram referências no Google, sejam textos ou imagens, e os resultados no Facebook e Instagram não vão aparecer nessas buscas, mas sim vão te direcionar à rede proprietária daquele conteúdo.

Pois bem, no final de 2020, ainda sob forte efeito da Pandemia, quando eu morava em Brasília-DF, eu resolvi criar um Instagram sobre carros. Propaganda número 1: a página se chama @cars_flagras no Instagram! Visite se você ainda não conhece, siga e curta um conteúdo feito para quem gosta de carro!

Essa página me ajudou muito a externalizar uma energia e uma série de ideias relacionadas a automóveis que eu sempre tive, sempre foi um dos meus assuntos preferidos, mas que quando eu falava não era para um público específico, e agora é. Então, a Dica número 1 é: tenha um tema! Saiba exatamente sobre o que você quer falar. E para ilustrar, eu trago uma série de imagens dos carros que passaram por @cars_flagras!





Começando com ela, a minha lasanha! A inspiração de tudo, o carro mais raro e mais exclusivo que eu já tive. Trata-se de uma Seat Cordoba Vario 1.6 SR ano 2000, que nada mais é do que a versão wagon do sedan espanhol, importando por um tempo pela Vw (marca que é dona da Seat). E sim, o Cordoba é feito sob a plataforma do Polo Classic e usa o mesmo motor 1.6 que equipou Audi A3 e Golf nacionais. Segundo registro, existem cerca de 400 Vario no Brasil. Já o próximo destaque é um que causou muito na página, dado o nível de exclusividade. Segundo os registros existe, calma, não tem um jeito menos entusiasmado de falar isso, 1 (um), sim uma única unidade de Punto Conversível 1995 no Brasil. E acho que vocês já entenderam qual é né?

O objetivo aqui é trazer para o Blogger, que é propriedade do Google, aqueles carros que eu quero que apareçam nas suas pesquisas e que possam trazer leitores tanto para o Blog quanto para a @cars_flagras. E antes que alguém pergunte, não, o Instagram não é monetizado, mas é por isso que ele é bom! Nem tudo se trata de dinheiro, às vezes são pessoas muito boas fazendo um bom conteúdo e só querem ficar conhecidas por isso.


Agora dois carros muito especiais, de um lado, verde, a minha Belina II L 1980, que comprei em 2021 pelo puro prazer de dirigir um Ford clássico e do outro lado Belina Del Rey L 1988, que foi exatamente a primeira Belina que dirigi e com quem percebi o quanto um carro desse pode ser bom para uso diário!

Você que precisa de um carro apenas para ir e vir, não é do tipo que vai viajar muito, tem um orçamento limitado e não tem problema em andar com algo diferente. Tem um monte de carros até R$ 10 mil reais que podem te ajudar muito e você nem presta atenção neles.


Vamos para um universo diferente, uma Audi 80 S Avant 1995 e um Bentley Continental GT, dois carros que pertencem ao mesmo Grupo Volkswagen, a perua numa clara inspiração na mítica Audi RS2, enquanto o discreto amarelo ostenta o primeiro motor W12 do Grupo, que consistia em dois motores V6 acoplados, rendendo 552cv.

Se você ainda está aqui, significa que o conteúdo ficou interessante, então, Dica número 2: Invista! Tempo, neurônios, palavras, pesquisas, traga coisas novas e interessantes! Páginas que ficam repostando ou trazendo temas vagos podem até ter seguidores (alguns comprados), mas se você quer que lembrem de você tenha um conteúdo de qualidade!


A ideia central da página é trazer carros diferentes! Não necessariamente um superesportivo ou aquele Chevrolet dos anos 50 que você encontra para alugar para casamentos. Carros legais e incomuns, ou versões raríssimas, como a Dodge Durando geração 1, versão SUV da nacionalizada Dodge Dakota, ou ainda uma Ranger Splash amarela, uma das picapes mais icônicas dos anos 90. E também somos regidos pela transparência, disse no Instagram e digo agora, essa Ranger é montada, não é uma Splash original de fábrica. Isso pode desvalorizar um pouco em termos monetários, mas jamais apagará o status de vê-la passar por aí.

Custo x Benefício! Você pode até gostar de diversas coisas, pode querer, pode fazer um esforço financeiro absurdo para ter algum carro. Mas nunca se esqueça de que você precisa mantê-lo e que o carro pode não ser seu único gasto. Portanto, pense muito e opte por um carro que traga tudo que você qualifica como indispensável (sem exageros) e caiba no seu orçamento, incluindo os custo de ter a máquina.


Daewoo Prince e Kia Clarus, dois sedans coreanos típicos dos anos 90. A década que foi responsável pela reabertura das importações de automóveis, suspensas desde 1974 e pela criação do Real, moeda que até 1999 possuía uma paridade forte com o dólar, fazendo com que muitas marcas trouxessem de tudo pra cá. São carros que estão por aí, em algum lugar, e que de vez em quando são flagrados. Só pra constar, o Prince faz parte de um universo de 29 carros iguais a ele registrados no Brasil.

Bom, entre muitas outras coisas, concentrar-se na produção de algum conteúdo pode ser uma ferramenta poderosa no combate a uma doença séria, que atinge milhões de pessoas, e que atrapalha a vida de muita gente. Eu estou falando da ansiedade e seus distúrbios, como pensar bobeiras, ver coisas que não existem, sentir demais o lado ruim das coisas. Às vezes só saber sobre a vida dos outros é ótimo, acompanhar seus feitos, seus momentos, mas é preciso voltar-se para si, é preciso valorizar aquilo que somos, fazemos e conquistamos. Não é só um Instagram, é uma terapia, é @cars_flagras ... Confere lá! Um forte abraço!


sexta-feira, 30 de julho de 2021

4.500 km, três viagens e uma só história!

No mundo atual, de redes sociais dinâmicas, a foto foi por um tempo o novo relato e hoje em dia o vídeo curto já é a nova foto. E eu aqui, ainda que 1x a cada 6 meses, atualizando um bom e velho Blog. Mas qual o sentido? Poder escrever o meu relato, deixar registrado, para (e se) alguém quiser ler.

E para hoje eu trago o resumo desses dois anos que passei na cidade de Brasília, mas de um jeito diferente. Quero falar sobre as três viagens que fiz de carro entre a minha Curitiba e a capital federal que me abrigou nesse período. Para quem não sabe, eu já retornei, e desde  Fev/21 já estou com a minha família na terrinha (fria) do Paraná.


Em dezembro de 2018 eu entrei numa jornada única, de sair do meu reduto para para um novo horizonte. Passei 9 meses morando nos céus do nosso país, num assento qualquer de uma das três cia aéreas mais baratas, afinal de contas eram 2 viagens por semana.

Mas voando direto para Out/19, às 00:30 de uma manhã de sábado saia eu e minhas duas cachorrinhas para nossa primeira jornada. Sandero 1.0 abastecido, pen drive com 22 horas de música carregado e segue o rumo por caminhos que eu nunca havia passado. Por incrível que pareça o dia passou de forma tranquila, sem imprevistos, paradas programadas e um cansaço sob controle. A vontade de chegar, e chegar seguro, era maior do que o desgaste físico de dirigir 1500 km em 19h com o mínimo de pausas.



Mas ainda faltava um integrante da família, um papagaio que teve que esperar 1 ano a mais até que pudesse se juntar a nós. Após uma "breve" batalha judicial nós conseguimos toda a documentação necessária para busca-lo e para Curitiba voamos, retornando de carro. Dessa vez um T-Cross 1.4T de 150cv, mais confortável, mais potente, mais seguro, e com a família toda (exceto as cachorrinhas nesse momento). Foi uma viagem muito legal, cheia de paradas e dessa vez paramos para dormir próximo de Uberlância-MG.

As últimas 5 horas, no dia seguinte, foram calmas, e chegando no DF fomos parados pela Polícia Rodoviária, onde pudemos comprovar com documentação e autorizações, todo imbróglio que passamos para obter as licenças necessárias para que o Loro estivesse se mudando conosco.



Mas como o mundo é dinâmico como essas novas redes sociais, já em Fev/21 apareceu a chance de voltar, despachamos nossa mudança e embarquei tudo que podia numa Doblo 1.8, saindo de Águas Claras - DF também às 00:30, dessa vez de uma quinta-feira. E chegamos bem, em segurança, mas dessa vez a viagem foi mais tensa.

Muita chuva, mas muita chuva mesmo! Desde a saída no DF, passando por GO, MG, alternado entre pequenas tempestades e tempo ruim, mas a surpresa mesmo veio da capital paulista até a paranaense. Foram cerca de 3 horas de chuva tão intensa que a única alternativa era mirar numa lanterninha vermelha de carreta e manter-se rezando com as mãos firmes e muita concentração. Eu tenho uma razoável experiência em dirigir na estrada e os mais diversos tipos de carro, mas confesso que dessa vez foi muito além de qualquer normalidade. A chuva só diminuiu próximo de Quatro Barras - PR, já ao anoitecer, e de lá viemos ainda doloridos de tensão, nos últimos km.

Mas o mais importante era chegar bem, e assim conseguimos, fechando esse ciclo de 2 anos, que agora, meses depois, parecem ter sido rápidos, mas eu garanto que foram intensos, sofridos (sobretudo em decorrência da pandemia) e gratificantes por diversas formas. Foram 4.500 km, três carros prateados, três conceitos e contextos diferentes, mas uma só história de experiência de vida.