quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Lista do Rápidas - Os Carros mais Marcantes que já Dirigi!

Seguindo a linha da nossa última publicação, com textos mais curtos e diretos, hoje entramos num estilo que eu adoro! O de Listas! E para começar eu escolhi carros que são bem diferentes entre si e bem diferentes do dia a dia do cidadão comum, que eu tive o prazer de guiar. Vocês vão ver que é só uma opinião pessoal, carros que achei muito legais e quero compartilhar com vocês!




Toyota Bandeirante: veículos de trabalho, mais parecidos com um caminhão do que com um carro, os Bandeirante se "destacaram" de um jeito peculiar. O azul tinha "férias" no volante. Eu andei num trecho de estradas de terra na região da grande Curitiba, num município chamada Rio Branco do Sul, subindo uns morros, tinha vezes que eram necessárias várias voltas no volante para fazer ele... ficar em linha reta. Já o marrom, que tinha o mesmo motor do Mercedes 608, tem como diferencial a embreagem hidráulica, ou seja, funciona num sistema à óleo (diferente dos carros comuns que é cabo), em que você precisa "bombar" a embreagem para conseguir acertar o tempo da troca de marchas. Muito Legal!


Volkswagen Kombi: eu já contei a história de quando fui motorista de uma estofaria e dirigia uma Kombi pick-up 1982, pois bem, foi com ela que aprendi a dirigir, poucos meses antes de comprar meu Chevettão. A Kombi é puro prazer ao volante, desde que você entenda que está num veículo lançado em 1950 sobre a base de um projetado nos anos 1930! A posição de guiar, com o volante quase na horizontal e quase vendo a placa dianteira de dentro é única. Menção honrosa à Kombi Diesel com seu torque muito valente em baixa rotação, que a fazia "pular" nas arrancadas.



Chevrolet Opala 4cil: na mesma estofaria eu usava muito um Opala 1974 Coupê 4cil do gerente, sim, amarelão, igualzinho ao da foto. Lá que me "formei" na tração traseira com o adicional do câmbio de 3 marchas na coluna (aprendi até a desencavalar). Fiquei famoso no bairro por andar com o Opalão. E anos mais tarde o meu primeiro Opala, um SL também 4cil 1990, que havia sido uma viatura da PM. Ele era como o da foto na sua plenitude, depois era só cinza sólido, mas carregava muitas histórias e uma marca de bala no friso da porta traseira esquerda (real!!!).


Chevrolet Omega 6cil: subindo na vida, comprei não só um, mais sim dois, Omegas de 6 cilindros. O Carro da Minha Vida, meu Omega Diamond 3.0 1994, que por questões pessoais nem quero falar à respeito, mas ele está hibernando. E meu Omega CD 4.1 1995 Automático. De tocadas diferentes, o 3.0 é suave em baixa rotação e desperta o Capeta acima de 3mil giros, enquanto que o 4.1 te cola no banco no exato instante em que você senta pé no acelerador. Não adianta falar, na minha opinião são os melhores carros do universo. Só quem teve sabe!


Lamborghini Gallardo: e pra fechar num clima "sonhos possíveis", em 2017 fomos, minha esposa, meu filho de 4 anos na época e eu, para Las Vegas. Entre tantos excessos possíveis, teve andar de limousine, teve alugar Mustang cabriolet, teve SUV de mais de 300cv e teve sim... Pilotar um Super Carro numa pista de corrida! Estamos falando do circuito do Speed Vegas, que fica na saída da cidade, onde você pode alugar diversas opções de carrões, desde um Audi R8 até uma Aventador, e sim, algumas Ferrari. Eu escolhi o que cabia no meu sonho, uma Gallardo V10 de 550cv. E minha maior lembrança é do instrutor me elogiando pelo meu bom desempenho ao volante...

Sem mais... Feliz 2021! Que seja Melhor!!!






terça-feira, 3 de novembro de 2020

Carros Abandonados em Brasília-DF

Olá galera! Como muitos sabem, o Rápidas de Economia é um Blog que variou seus tópicos ao longo do tempo. Mas de uma forma geral, nosso lema sempre foi, e ainda se mantém muito firme em, "Economia, Carros e Rock N' Roll". O artigo de hoje tem relação com tudo isso, mas será mais simples e visual... Vamos ver e avaliar muitos carros abandonados na cidade de Brasília!

O primeiro modelo é um que me chamou muita atenção assim que vim morar aqui. Ele está jogado na minha rua, trata-se de um Vectra Elegance 2.0 Automático, da geração 2006 a 2011. Fica a pergunta, o que terá acontecido? Seria um modelo atrelado a algum inventário, um problema mecânico muito grave, fruto de roubo que ninguém procurou, ou simplesmente o dono trocou de carro e não quis fazer nada com ele?

Vejam Abaixo mais abandonados que encontrei nesses últimos dois anos...




Numa sequência de importados, mais conhecidos como "lasanhas", não é difícil imaginar como acabaram assim. Embora existam muitas possibilidades, uma delas é com certeza terem caído nas mãos de um dono desinformado e mal preparado para dar conta de um carro que custa pouco na hora de comprar mas pode te derrubar na hora de manter.

Eu destaco os Alfa Romeo, que estão numa loja da Cidade do Automóvel, servindo de doador de peças. Enquanto temos dois dos maiores destaques em sedan desde sempre, Série 3 da BMW e Classe C da Mercedes, tendo um fim nada digno, fechando ainda com um Citroen Xsara Break, rara no Brasil, perua francesa muito elegante.


Agora temos dois irmãos da família Fiat Uno, um Prêmio ainda da década de 1980, motor 1600 fiasa e uma Elba que se não fossem os pneus e o interior acabado até enganam o status de abandono, essa última numa versão década de 1990. Inclusive a Elba está no ponto para um resgate e pode virar um belo exemplar de carro de fim de semana. Já o Prêmio, esse não deve valer o esforço.


E para fechar, pelo menos o texto de hoje, pois há material para uma continuação, dois carros que eu sou fã incondicional. Santana GLSi e Quantum, no caso uma CL. Dois que pela cara são da versão de 1991, com a grade preta ainda, carros que estavam entre os mais caros e cobiçados do país naquele tempo. Família nobre da VW, encarando o triste destino de muitos no DF.

É isso aí pessoal, o Rápidas vai ensaiando mais um retorno, mais uma fase, eu sei que hoje em dia ler um blog está em desuso, mas a gente segue produzindo e torcendo pra cair nas palavras-chave do Google! Aquele Abraço!

E pra retomar com mais estilo, aquele vídeo de Rock N' Roll como nos bons tempos! Com vocês, a maior banda, entre aquelas que muitos não conhecem, da história do Rock!

sábado, 18 de julho de 2020

Quarentena e Pandemia

Eu sinceramente não sei o que vai sair e nem quanto tempo vou demorar para escrever esse post. A vida que levamos hoje nem se compara a como as coisas eram na última vez que publiquei algo. Tenho me mantido calado por muitas razões, seja pela falta de tempo (acredite se quiser), seja pela total falta de disposição para bater em teclas já gastas.


Vivemos uma crise de saúde de proporções mundiais, uma crise política que atinge a cada um dos brasileiros e milhões (talvez bilhões) de crises internas que são capazes de fazer estragos irrecuperáveis. Eu tenho certeza que cada um tem uma história daquilo que a quarentena está causando em si e em mais ninguém. Cada um tem uma particularidade que torna tudo isso ainda mais difícil.

Como a maioria sabe,  eu vim para Brasília em janeiro de 2019 graças a uma oportunidade de carreira. Foram longos (longos mesmo) meses numa espécie de "isolamento" social só meu, pois minha família demorou um tempo para se juntar a mim. E por mais que muitos achem exagero, sentir-se sozinho no meio de tanta gente levando a sua vida normal é bem difícil. Mesmo que não tenha nenhum nível de comparação com o que passamos agora, é uma experiência que só quem passa entende.


Mas isso passou! Bom, mais ou menos, pois há uma série de raízes que, com pandemia ou não, ainda estão lá a espera do nosso retorno. Eu não escondo e não disfarço que temos esse desejo e esse sonho. Que o mundo volte ao velho normal, e que voltemos para casa. Mas enquanto isso temos que fazer daqui o nosso lar, e do nosso lar temos que fazer trabalho, escola, creche e colônia de férias.

O maior impacto é trabalhar em casa? Nem de longe. O home office em algumas atividades é facilmente adaptável. Eu mesmo nos tempo de greve de banco enquanto ainda trabalhava no finado HSBC, cumpria muito das minhas atividades assim. Ou seja, já tinha vivência, sabia das limitações e das vantagens dessa rotina. Mas isso não significa que trabalhar em casa seja simples ou fácil, só é um modo de cumprir as suas obrigações de um jeito possível de encarar.


Ouvimos por aí que muitas atividades estão vendo sua produtividade melhorar, e eu concordo plenamente. Por que em casa nos sentimos melhor e mais animados? De jeito nenhum. A produtividade aumentou em decorrência do aumento absurdo de horas extras, da pressão dos gestores (pois se não estão nos vendo, a premissa é que estamos vadiando) e do total desgaste das pessoas. Tanto que discussões começam em simples mensagens de grupo, mal lidas ou mal interpretadas.

Outra característica que é importante mencionar é que existem duas quarentenas. Existe a dos pais de crianças e as demais. E quero deixar claro que em momento algum eu inferiorizo o que qualquer pessoa esteja passando. Só quero dizer o que acontece do lado de cá. Não importa a idade, criança é criança, elas nunca conseguirão compreender os detalhes do que estamos passando, e nesse momento a produtividade dos pais aumentou e muito. Nos mesmos termos da produtividade do trabalho, às custas de muito desgaste emocional. E pra deixar claro mais uma vez, não estou dizendo que quem não tem filhos está vivendo uma vida fácil, só peço que entendam que é bem diferente.


Quando o mundo voltar para o eixo, que não sabemos quando e muito menos como será, teremos muitas coisas para agradecer, teremos coisas para lamentar, coisas para se conformar assim como algumas para se revoltar. Entre todas essas coisas, e enquanto ainda vivemos isso tudo, seria tão bom se as pessoas optassem pela compreensão ao invés do egoísmo. Pela empatia ao invés do "foda-se você, eu estou pior". Só você, e apenas você, sabe o tamanho dos seus problemas e o tamanho da dor que está passando. Se cada um de nós tratarmos melhor o próximo, eu sei que essa bondade retornará...


O ensaio de hoje é especial, são várias vistas das mesmas janelas, vários jeitos de estar em casa, e assim seguimos na esperança de que em breve possamos viver dias melhores... Nessa publicação não há vídeo, porque eu duvido que alguém assistia. E para finalizar, eu sei, sempre soube, que é impossível agradar a todo mundo. Sei também que no mundo há inveja (só não sei porque), há pessoas que simplesmente desejam o mal, só isso, sem razão, só querem que você se foda... Mas mesmo assim a gente segue em frente, de vez em quando bem, de vez em quando péssimo, mas eu, você e todo mundo que deseja o bem ao próximo, temos razões para acreditar!