Lá venho eu, depois de quase 6 meses sem nada escrever, aparece aquela ponta de inspiração para registrar, mais uma vez, sem grandes expectativas, aquilo que me rodeia, da forma como eu vejo, mas que de repente pode ser útil para mais alguém, em algum lugar, em algum dia.
Nesses meses tive que ouvir coisas que não são agradáveis. O embate de mentalidades, de meios de fazer, de estado de espírito, é algo muito difícil quando se depende de outras pessoas simplesmente para começar e terminar um único dia de trabalho. Querem saber o que ouvi? Bom, coisas do tipo "ele não gosta de você" ou "ele tem raiva de você".
A primeira coisa que deve vir a sua mente é se perguntar o que foi que eu fiz de errado. Pois é, normalmente somos assim, damos razão à voz que mais ouvimos, ou o que é pior, damos razão àquela que fala mais alto. O que foi que eu fiz de errado? Infelizmente nem eu ainda sei. Tenho algumas teorias, mas o objetivo desse texto não é esse.
A questão é que odiar alguém é um sentimento que pode trazer, e com certeza trará, mais consequências para quem o sente. Sim, o fato de gastar suas energias não gostando de alguém significa que você deixou parte do seu ser em algo que não lhe agregará nada. E já passamos da fase de entender que sabedoria e experiência a gente coleta todos os dias.
Pessoas arrogantes podem mudar o mundo. Elas podem, com demasiada facilidade, tornar o dia de todos mais amargo. Se eu fosse assim tão bom, o mínimo que eu faria seria disseminar esse meu vasto conhecimento para facilitar a vida de todos, principalmente da minha. Bom, essas coisas só tendo sido professor voluntário e adorando o que fazia é que aprendi. Talvez não os tenham ensinado a humildade de ser uma boa pessoa.
Mas só foi tudo tão difícil? Não! Muito pelo contrário. Justamente por isso me bateu a inspiração de estar de volta a essas linhas. As pessoas que realmente importavam, aquelas que avaliaram meu desenvolvimento e desempenho ao longo desses meses disseram coisas do tipo: "você está acima do esperado" e "não tenho dúvidas de que em pouco tempo você estará dominando a atividade".
Agora o dilema é meu. Em quem devo acreditar? Mas talvez esse não seja tão difícil de decifrar. Naquilo que você está sendo reconhecido, não amoleça, não se folgue, dê o seu melhor e continue evoluindo. E naquilo que você não está bem, reflita sobre a tua forma de agir, sobre onde a tua ação pode influenciar na percepção dos outros, e reconheça onde pode e deve melhorar.
E nunca se esqueça, ninguém, jamais, agradou a todos. As pessoas tem mais problemas internos que não conseguem resolver do que sua própria capacidade de viver em sociedade. O poder está em suas mãos. O poder de tornar o dia de todos mais leve e agradável, ou o poder de atrapalhar o mundo em que você vive. Faça a sua escolha e seja você mesmo!
As imagens de hoje são o cotidiano desses meses que se passaram. As margens do Lago Paranoá, a famosa Esplanada dos Ministérios e uma típica rua residencial onde passo todos os dias. E o vídeo, bom, é uma banda que esteve recentemente em Curitiba e eu não vi pois estava em Brasília.