A vida: vida corrida de compromissos e horários, vida difícil de desafios e obstáculos, vida pautada num passado que não voltará, vida voltada para um futuro a planejar, vida que não é perfeita ou desastrosa, vida que é feita de momentos e é para eles que vivemos. Viver a vida não é somente levantar a cada dia e executar as mesmas tarefas sem pensar, sem sonhar, sem querer. Viver a vida é curtir o fato de cruzar a cada esquina com as oportunidades que precisa para ser cada vez mais você mesmo. Ser você é saber que não corre o risco de conseguir algo que não se quer, ser você é saber que você não precisa ser igual aos outros.
Hoje é mais um daqueles dias que você começa sem o tema certo mas com muitas pautas, então é daí que vinha o nome "Rápidas", que começou a quase três anos com alguns e-mails encaminhados com notícias de mercado, sem nenhum comentário, nenhuma opinião. Aos poucos foi se transformando nessa humilde ferramenta que já chegou aos quatro cantos do mundo e teve milhares de acessos. E é só agradecendo a cada um que já clicou no link que posso manifestar meu orgulho por ter chego nas telas de tanta gente.
Mas então falemos um pouquinho sobre a injustiça econômica (e outras) que nos cercam a cada dia que passa. Como muitos devem saber eu tenho um filho que hoje está com três meses de idade, toda a semana vamos ao supermercado fazer as compras e ao chegar nos caixas nos deparamos quase sempre com a mesma situação, "idosos" em plena forma, com suas roupas de caminhada e disposição de dar inveja, bem tranquilos na fila preferencial. Enquanto grávidas e pessoas com crianças literalmente de colo estão ali na fila aguardando enquanto alguns senhores e senhoras contarem suas moedas e parte da vida para o caixa. É só um pequeno exemplo de como as coisas são. O que vale não é o bom senso e o respeito, o que vale é a placa. Ou muitas vezes nem ela, como no caso das vagas de deficiente dos estacionamentos que certas pessoas ainda teimam em usar sem um mínimo senso de consciência do que é fazer certo, fazer o bem. Fica a semente do pensar para esses dois assuntos.
Você sabe a diferença entre bens de consumo e bens duráveis? O bem durável, como o próprio nome já diz, é algo em que você irá investir e usufruir por um tempo maior do que o impacto que a variável preço irá fazer em seu orçamento, por exemplo, uma geladeira, móveis, ou até mesmo um carro. A única diferença entre esses três citados é que o carro (ainda) é usado como parte de pagamento na aquisição de um novo posteriormente. Na verdade não tanto quanto os carros, mas também há um mercado de usados para móveis e eletros em geral, e eu conheci muitas pessoas que começaram uma vida assim. Pois a vida é sempre boa, mas nem sempre todos tem as mesmas condições. Já há algumas coisas que antigamente eram quase bens duráveis e hoje em dia já saíram totalmente dessa categoria, como os celulares, smartphones que novos custam mais de mil reais e depois que saem da loja... não valem praticamente nada. E depois de dois meses já estão ultrapassados.
Agora um pouco de política: o governo do Paraná correu para aprovar, e agora já está na mão do Richa, a criação de uma tal de conta única para o estado. Conta única (C.U), ou, nas palavras do nosso senador Requião, "Cu" mesmo. Eu entendo muito pouco de contas públicas, na verdade minha esposa poderia avaliar bem melhor, devido aos seus trabalhos publicados, qual é o risco e o impacto desse tipo de medida na economia de um estado. Na pratica é pegar todas as receitas de todos os órgãos, secretarias e empresas públicas e colocar num mesmo cofrinho, o que desburocratiza a reutilização e no fim das contas abre todas as margens possíveis para corrupção e desvios. É assim que se leva um estado para o buraco quando se percebe que não está tão cotado para a reeleição. Que a OAB consiga levar adiante seu protesto e impeça que mais esse absurdo aconteça sob uma gestão que se vangloria de um ou outro feito mas que mente e engana descaradamente a população, dizendo que não há dinheiro nos cofres públicos, quando a única preocupação é continuar enchendo o bolso e fazendo sua própria riqueza. Infelizmente hoje no país, devido aos salários e regalias absurdos dados aos políticos, os homens públicos só tem uma coisa na cabeça, fazer fortuna.
Voltando ao economês: muitas pessoas acham que investir e pensar no futuro é abrir mão do hoje. Por isso eu defendo que quanto antes se começa a pensar nesse futuro, mais cedo ele chega para você não mais sentir que está abrindo mão de nada. Eu garanto que em menos de cinco anos uma pessoa é capaz de construir uma reserva sólida que lhe permita aproveitar bem o hoje e ainda continuar montando seu patrimônio para o futuro. Só depende de disciplina e planejamento. Mas de novo esse tal de planejamento? Sim, pois ele é a chave, o segredo, a ferramenta certa para criar uma vida financeira estável. E hoje em dia há até alternativas bem pensadas para aqueles que querem mas sabem que não conseguem sozinhos. O maior pega trouxas do mercado, a capitalização, e o mascarado, consórcio. Os dois tem seus benefícios, os dois são alternativas viáveis, mas ambos são uma mina de ouro mesmo é para quem vende. Um Tc de 50 reais mensais durante cinco anos te paga... 3 mil reais. Enquanto uma carta de consórcio de 45 mil reais, ao final de todo o prazo, sendo contemplado ou não, lhe custa 60 mil. Pare, faça os cálculos, e pense, como a frase célebre de muitos economistas, "não existe almoço grátis".
Bom acho que é isso, um post que relembra as origens do Rápidas de Economia, com vários assuntos diferentes, mas ligados entre si. E o ensaio de hoje é com imagens de sonhos que podem se comprar, mas que devem ser bem pontuados e bem pensados, com menos de 20 mil reais você compra qualquer um desses luxuosos acima, mas é várias vezes mais arriscado que o mercado de ações, você pode aproveitar e vender pelo mesmo preço dali a alguns anos, como pode também cair numa armadilha de manutenção e perder todo seu dinheiro. Mas um dia eu ainda terei um... na ordem, Bmw 325, Mercedes C180 e Volvo S40.
Por fim, nosso vídeo, uma homenagem a uma banda ícone dos anos 70, daquelas que foram fonte de inspiração para as gerações futuras e que não são grandes conhecidas do público atual. Uma das funções do Rápidas, divulgar bandas boas que nem todo mundo conhece.
É isso galera, com Blue Oyster Cult para fechar o post, o meu muito obrigado e até a próxima! Abraço!